O inconsciente existe e não existe ao mesmo tempo. Ele não existe porque você não vê, mas existe porque você tem um. E na falta de alguém para entrevistar, resolvi ouvir o inconsciente e fazer alguns questionamentos para ele. Pelo menos umas três perguntas.
E o que será que ele tem para falar? Já tenho as perguntas na ponta da língua sobre um pouco da força interior que nos comanda.
Eu: O que você enxerga que eu não consigo enxergar?
Inconsciente: Eu consigo sentir o perigo, sou capaz de te manter longe deles. Mas você me questionou o que eu enxergo que você não consegue enxergar. Justamente o que os olhos não podem ver, mas que você consegue sentir e se manter longe.
Eu: Muitas vezes as pessoas não entendem, como explicar a elas?
Inconsciente: Elas não entendem por que cada um de nós tem um inconsciente e não o escuta. Muitas pessoas se metem até em apuros por não me escutar! Mas eu mando recados para o coração, te preparo para aqueles momentos que você se sente desconfortável.
Eu: E que recado você gostaria de mandar para as pessoas?
Inconsciente: Escutem mais a si mesmas um pouco. Eu estou aqui sempre que você estiver sozinho, mas eu prometo não te deixar desconcentrado. Tudo o que precisamos é pensar no nosso bem, pois todos nós temos uma força interior que nos mantém de pé.
Inspirado no desafio Bloganuary do WordPress.com
O tema do vigésimo terceiro dia é “Entreviste um personagem fictício.” Que para mim só poderia ser ele, o meu próprio inconsciente. Que existe e não existe.