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Nada como o nada (se é que o nada existe)

Sabe o nada? Nada como o nada, se é que o nada existe, se é que o que a gente acredita ser o nada existe como substantivo.

Cá estou eu escrevendo mais um texto que eu tirei do mais absoluto nada. Só para dizer que eu escrevi mais um destaque aleatório de quinta-feira, esperando que esse seja um dia em que eu possa extrair alguma graça. Uma graça que surge do nada. Sabe o nada? Nada como o nada, se é que o nada existe, se é que o que a gente acredita ser o nada existe como substantivo.

É quando a gente acha que o nada existe que a gente tenta fazer alguma coisa que a gente acredita que é necessário de se fazer. É tipo eu nesse momento, pensando no que vai rolar daqui em diante, mas eu sei que tenho muita coisa para fazer amanhã, afinal, existem dias intensos, e a sexta-feira de Luneta Sonora é um desses dias.

Hoje eu tenho algo planejado, algo que eu já escrevi, algo que muitas vezes me foge a cabeça, mas é aí que eu tiro algum coelho da cartola. Quantas vezes eu não já fiz isso e saíram algumas coisas boas assim, do nada? Muitas vezes é do nada que as boas ideias surgem, e é preciso estar cada vez mais atento as oportunidades quando elas aparecem.

Eu busco momentos em que o nada possa ser algo cada vez mais raro. Eu busco momentos em que eu possa ter uma agenda cheia, hoje faço uma coisa ou outra, mas não com a regularidade que eu tinha antes que algumas coisas acontecessem de surpresa e mudassem na velocidade da luz. Coisas que a gente não controla.

Das coisas que eu mais quero fazer agora, uma que eu não quero fazer é nada. Quero que o nada se transforme em momentos contínuos de trazer ideias, quero que o nada se transforme em um pouco de tudo que eu posso fazer. E eu tenho certeza de que as coisas vão ser melhores daqui para frente, não sei como, mas que a gente não pode esperar que surjam do nada.


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