Adquirido em setembro de 2013 como presente de aniversário, o Galaxy Y foi o primeiro celular que tive com o sistema operacional Android. A partir dele surgiu o meu Instagram, e dele, a série #48folhas. Todas as 48 imagens dos desenhos daquele caderno foram obtidas através dele.
Mas o celular era uma verdadeira bomba. Com apenas 160 MB de armazenamento interno, ele teve seu uso interrompido cedo demais para os padrões de uso de celular que costumo ter, de fazer um aparelho durar dois anos. Mas não ia aguentar usar aquilo por dois anos. Foi substituído em abril de 2014 por um LG L5, usado até setembro deste ano, quando substituí o aparelho pelo atual, um Moto G2.
Desde sua primeira substituição, o Galaxy Y passou literalmente de mão em mão. Foi do meu irmão de abril de 2014 até janeiro de 2015; desde então, passou para minha irmã, que ficou com a bomba o celular até setembro deste ano, quando assumiu o LG que tinha e que eu havia trocado pelo Moto G2.
Mas eu recuperei aquele Y mesmo tendo um celular de 16 gigas de memória, câmera traseira de 8MB e frontal de 2MP. Não poderia levar um celular como um Moto G2, neste momento, para a rua. Nem muito menos passar adiante a bomba o celular para uma outra pessoa sabendo que nem WhatsApp ela iria conseguir usar com aquele aparelho. Os tempos são outros, se nos tempos que comprei o Y celular com Android era avanço, hoje praticamente todo mundo tem um smartphone, e aos poucos as pessoas vão deixando de usar o telefone como um telefone. Hoje elas se comunicam usando o WhatsApp, enviam fotos pelo Instagram, checam e atualizam suas redes sociais através do celular. Acessam a internet e podem até estar lendo este blog por meio da telinha.
Os telefones viraram verdadeiros computadores de bolso. Isso se nele couberem, com modelos de 5, 7 polegadas. Agora pode-se fazer tudo o que quiser com um smartphone, até aqueles defasados como o Galaxy Y que acabei de mencionar aqui. O Android nele embarcado é da versão 2.3.6, defasado em relação ao Moto G do ano passado, que possui Android 6.0, a versão mais recente do sistema operacional.
E justamente pela baixa capacidade de memória que o Galaxy Y não poderia por mim ser passado adiante. Quem procura utilizar aplicativos como WhatsApp, Instagram, Facebook e afins em celulares limitados vai ter problemas e travamentos – e não adianta culpar o Android por isso se você usa tudo isso num celular extremamente limitado. E para a quantidade de aplicativos que uso? Era mesmo ideal ter comprado o Moto G. Além da câmera de ótima resolução – pelo menos para meus padrões de não ser fotógrafo ainda – , há ótimo espaço para armazenamento de aplicativos de edição de imagem. Às vezes há momentos que, para não ter que ligar o computador, é fundamental editar imagens no celular mesmo.
Mas não poderia fazer isso no Galaxy Y né? Então o que fiz? Nada como aproveitar o Velho Guerreiro para alguma coisa. Literalmente falando, reintegrar nosso soldado às fileiras do blog em grande estilo e improviso.
Quando a matéria foi escrita como rascunho, pouca coisa foi feita no celular Velho Guerreiro. Daquele tempo para cá melhorei – da maneira que foi possível – ainda mais o antigo celular. Aguarde e verá no próximo post.