Sim, fica em João Pessoa. A via poderia ser mais cuidada pelo poder público, mas pelo menos por alguns moradores, ela já é bem cuidada. Com apenas uma reforma na conta, em 2011, a Avenida Dom Bosco é uma praça larga, com metade via normal, metade um parque.
A forma atual da via, que possui 1,3 km, foi feita no meio dos anos 1980. A Dom Bosco nada mais é do que a continuidade natural da Ranieri Mazzili, isso se a rua não fosse cortada ao meio pelo terreno da escola José Lins do Rêgo, onde funciona o campus da UEPB em João Pessoa. Isso deve explicar porque a via é larga, e porque o que dela sobrou foi aproveitada desse modo.
Na via ficam cinco escolas públicas, que dão característica de referência estudantil a rua em certos trechos e inclusive em seu final. É justamente no último dos sete quarteirões da via que fica a escola Orlando Cavalcanti Gomes. Ficam no leito da Dom Bosco ainda as escolas Liliosa Paiva Leite, Padre Pedro Serrão, Américo Falcão e Gonçalves Dias, além de um centro de Educação de Jovens e Adultos.
A via passou por uma reforma em meados de 2011. A via havia sido a primeira da cidade a receber pisos intertravados de concreto numa época em que isso não era tão em voga quanto hoje, com o calçadão da orla e o Parque da Lagoa contando com esse tipo de piso.
A reforma de cinco anos atrás recuperou as calçadas retilíneas e completou a rua, já que na época, a avenida parque era composta de apenas seis quarteirões; o sétimo, que fica no início da rua, foi incluído na reforma, permitindo a uniformidade da via.
Apesar da reforma, a Prefeitura de João Pessoa pecou no aspecto da conservação. Hoje a diferença é visível em alguns trechos da via, e as partes mais cuidadas da mesma são em frente à várias calçadas de casas, ou seja, os próprios moradores cuidam do parque.
Em outro aspecto que a Prefeitura também pecou foi o da acessibilidade; apesar de terem sido construídas várias rampas de cadeirante, elas levam do nada a lugar nenhum; em nenhum de seus acessos há faixas de pedestre, em outros ela termina indo parar em cruzamentos de barro, como no caso de quatro quarteirões, entre a Elias Albuquerque e a Fraternidade.
Árvores foram plantadas no local no tempo da reforma, mas a intervenção ornamental não passou disso; a reforma foi apenas estrutural, e outra intervenção pontual é mais econômica, já que a estrutura se mantém.
A Dom Bosco pode ser mais bonita. Parte de seus moradores faz a sua parte. Falta a Prefeitura ter um pouco mais de cuidado com ela e também fazer a sua.