No dia 19 de março, ou seja, na semana que vem, vai fazer um ano daquele isolamento que eu passei por 154 dias. Depois disso, voltei a sair, tomei todos os cuidados, continuo seguindo a minha rotina com todo o cuidado possível, uso de máscara, higienização. E até aqui está tudo tranquilo. O fato de eu dizer isso por mim não quer dizer que esteja tranquilo ao meu redor. Não é porque eu nunca tive o COVID que eu não posso relaxar. O que a gente faz é justamente para isso, para evitar o problema, não ter a doença, porque ela está mais potente do que no ano passado, quando não sabia o que era isso direito. Quase um ano de mudanças que levo para a vida.
Mas sim, a vida muda. Muda porque você revê rotinas. Cria novas. Estabelece sonhos que você quer realizar quando tudo isso passar. Quando quis voltar a ter uma rotina de redação, o blog se tornou o meu meio de vida em todos os sentidos. Passei a olhar mais para cá, investir em novos formatos, nas próprias redes sociais… O tempo e a mudança de comportamento deram a sacudida que eu precisava.
A gente tem a certeza de que escolheu os caminhos certos, para que a gente aprenda como caminhar em momentos difíceis. A vida muda, é verdade. Em quase um ano, quis dedicar o tempo para ser o melhor que posso ser quando toda essa tempestade passar. E em uma tempestade, quando você está protegido, você está pensando em como será o mundo que você vai encontrar quando o Sol aparecer.
E enquanto o Sol não raia lá fora… Espero a tempestade passar.
É um pouco de todas essas mudanças pelas quais passei e enfrentei nesse quase um ano que vou contar na próxima Luneta Sonora. Mas isso, bem, deixa para o dia 19 de março – ou até próximo disso. Até lá, tem muitas outras coisas e outros momentos para compartilhar, sejam eles os meus próprios ou não.
Em quase um ano, a rotina muda, e o tempo fez as coisas evoluírem para um caminho que será essencial para o mundo pós-pandemia. Enquanto isso, sigo me protegendo, na fé de que tudo isso vai passar.