E é dessa maneira que eu abro os trabalhos do mês de junho, o “dezembro” do meio do ano para nós que moramos aqui no Nordeste. Porque vocês que não residem na região não fazem ideia do quanto esse mês é especial e do quanto ele é importante para nós, culturalmente, economicamente, tradicionalmente. E tal como ano passado, mais uma vez vamos ter que nos adaptar, cada um fazendo o seu arraial. De novo. Mais uma vez.
No ano passado, parecia surreal. E continua sendo, porque queira ou não, continuamos sem acreditar, mas precisamos seguir em frente da maneira que se é possível. Dessa conseguimos sobreviver fortes, mas a pandemia não acabou. Muito pelo contrário. É por isso que a gente precisa manter os cuidados. Mais uma vez, cada um fará seu arraial. Mais uma vez, é a tecnologia que vai nos ajudar a aplacar a saudade.
Hoje sabemos quem estamos enfrentando. E não é mais algo desconhecido. Armas nós temos, a vacina. É com ela que contamos para que no ano que vem a gente possa comemorar uma festa junina com aquilo que chamamos de normalidade. E isso ainda não será agora, vamos com calma!
Aquele material todo do ano passado é uma munição para outro episódio do Luneta Sonora. Vou até me lembrar disso quando for gravar o podcast. Há equipamento novo chegando essa semana – junho promete ser bem divertido por aqui dentro dos protocolos.
Nesse ano, é momento de continuar redescobrindo novas formas de se comemorar as festas juninas. Na certeza mais do que absoluta de que no próximo ano, tudo será diferente. Nunca iremos deixar de acreditar naquilo que sempre acreditamos.