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A transição dos “normais”

O modo de consumir conteúdo muda. Nós também, um pouco. Nessa transição dos "normais" a produção de conteúdo muda, e isso deixará um legado.
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Esse é mais um texto que começou de um jeito e terminou de outro, como contei no post anterior. Estava guardado no rascunho do blog. Quando comecei a escrever, queria resgatar as impressões sobre o consumo de vídeos na quarentena. Mas nesse momento estamos no que chamo de transição dos “normais”; do normal que estamos acostumados ao normal que vamos ter que encarar daqui pra frente. Então nada como adaptar as ideias ao que estamos vivendo agora. É um turbilhão de novidades como nunca antes vivemos na vida. E tem sido assim justamente na produção de conteúdo em geral. Não apenas nos vídeos.

Uma câmera na mão…

A pandemia do COVID-19 colocou muitas pessoas em casa; do espectador ao produtor de conteúdo. E esse é talvez o momento em que o produtor de conteúdo se sinta mais a vontade de criar uma conexão mais intimista com o seu público. E ainda que algumas coisas voltem ao normal – ou entrem em seu novo normal -, o consumo de vídeos ainda será o meio que algumas categorias vão precisar para seguirem trabalhando e garantindo entretenimento. Justamente para quando tudo isso passar, se ter segurança e saúde para se reunir.

Imagem de uma pessoa assistindo vídeos no YouTube usando um tablet. Fim da descrição.
Meios remotos para divertimento no isolamento.

Quando comecei a escrever esse texto que estava guardado no rascunho, as lives de artistas estavam no seu auge. Isso num momento em que as quarentenas estavam mais rígidas e tudo era muito novo. Hoje com as flexibilizações e o cansaço do formato, os números caem. Mas é necessário manter tudo no YouTube, que é essencial não só no processo de quarentena, mas também nessa transição dos “normais”.

…Uma ideia na cabeça

Não só os shows estão se adaptando, mas também os jogos de futebol, que também fizeram sucesso na plataforma e que permitem a torcedores se engajarem com o clube, até permitindo doações de dinheiro através dos superchats, uma vez que nesse momento, por lógico, os eventos esportivos acontecem com portões fechados, e a renda de ingressos pode assim ser reposta, além de outros meios. Lembrem-se que a pandemia é tão séria que cancelou as Olimpíadas desse ano. Quem ia pensar nisso lá atrás? Para os que negam a gravidade da pandemia e seus efeitos, tá aí o recado bem claro.

Crises e revolução – seguimos produzindo e consumindo

É cada vez maior o número de produtores de shows e de outros eventos não querem retomar eventos com público enquanto não houver uma vacina contra o COVID-19. O que é essencial pode retornar como está retornando com segurança, e é justamente por isso que os eventos com público ficam por último nessa retomada considerada como um novo normal. Porque nesse tempo descobrimos novos modos de trabalhar que não nos farão sentir falta das rotinas de outrora.

Imagem de uma rua quase vazia com prédios em volta. Fim da descrição.
Seguimos produzindo e consumindo, e vemos a cidade de uma outra forma.

Mas vamos voltar ao YouTube. E também do próprio formato de vídeo, no entendimento de quem “está de fora” por não conseguir de certo modo atender um público que é bem exigente, embora para muitos não pareça. Seguimos produzindo e consumindo.

E nessa lógica de produzir e consumir nas mesmas proporções, você percebeu que o consumo de vídeos curtos cresceu, não é? E vídeos com recursos de edição praticamente impensáveis anos atrás de serem usados pelo usuário comum. Aí entram aplicativos como o TikTok – e a reação do Mark com o recurso Reels no Instagram.

Como será o normal?

Se em algum momento vamos voltar ao normal? Não ao normal que estávamos acostumados. Mas a pandemia nos acostumou a novas formas de trabalhar com criatividade e é ela quem faz toda a diferença nessa transição dos “normais”, nos acostumando com tecnologias que antes resistíamos.

Tudo isso que estamos passando vai deixar um legado na forma que produzimos e consumimos. Uma coisa é certa: desse momento não sairemos da mesma maneira que entramos. E de novo as crises nos ensinam que só os fortes e criativos sobrevivem.

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