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A pandemia bate à sua porta

A pandemia é uma realidade, e chegou perto demais daqui de onde eu estou. O lugar onde moro é onde eu definitivamente preciso me proteger.
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Para quem acha que a pandemia do COVID-19 seria uma realidade distante, tá aí, ela é uma realidade próxima. Até demais.

E pensar que há um mês atrás eu escrevi sobre o COVID-19 mostrando gráficos, números, de algo que parecia distante demais e poderia chegar perto, muito perto. Como de fato chegou.

A cidade onde eu moro, João Pessoa, concentra quase 80% dos casos do COVID-19 na Paraíba. Até o fechamento deste post, foram 385 casos registrados com 44 mortes.

E sabe o perímetro que eu moro? Então, é um foco pesado. Some 15 casos no Cristo Redentor com mais 4 no Rangel. Não sei onde estão e é evidente que tudo é novo, esses casos começaram a ser confirmados de três semanas para cá.

Mas pode crer, pela maneira que as pessoas circulam por entre os bairros e conhecendo a dinâmica de circulação das pessoas, o novo coronavírus esteve perto demais de casa – moro a uma quadra de supermercados, Mercado Público, as áreas mais movimentadas.

Os bairros que tem mais casos – Manaíra e Mangabeira – somam 16 cada um.

Print do painel do COVID-19 da Prefeitura de João Pessoa, exibindo um mapa da cidade com pontos e uma legenda com bairros. Fim da descrição.

Os números acima são do painel de casos da Prefeitura de João Pessoa, também até o fechamento deste post, afinal, amanhã tudo muda, os números já são outros, e essa tabela acima está desatualizada, mas fica como ilustração.

A realidade perto demais

Não duvide que talvez conheça alguém que tenha, por enquanto não sei onde estão. Apesar do tamanho do bairro, aqui quase todo mundo se conhece. E se as pessoas não tomarem os cuidados necessários, esse problema vai crescer.

Quanto ao bairro do lado, o Cristo é um bairro grande e bem populoso. Praticamente várias realidades e universos em um só grande espaço onde moram quase 40 mil pessoas, e que se soma as quase 18 mil do Rangel. Os dois bairros praticamente se integram.

E por ora e por tudo que está acontecendo, não há outra alternativa no momento senão o isolamento social como a melhor forma de prevenção, pois é uma doença nova e sem um tratamento conhecido, quanto menos uma vacina. A confiança está na calma e na paciência da ciência.

Se os quase 35 dias de quarentena que eu tô passando para não ser infectado hoje fazem sentido, o que são outros? Eles nunca fizeram tanto sentido como agora.

Fiquem tranquilos, precisamos sobreviver. Quem não pegou, e quem pegou e precisa sair dessa.

A pandemia bate à porta. E não se pode deixar ela entrar.


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