15 dias depois, por incrível que pareça, minha folga de meio do ano acabou. Volto às minhas atividades na segunda-feira, 6 de julho.
É uma folga de meio do ano que nem pode ser chamada de férias, diga-se de passagem. O pessoal lá do colégio chama de "recesso junino", evidentemente por conta das festas de São João. Apenas isso, e mais nada. Ou seja, enquanto as férias de julho começam para muita gente já a partir de segunda-feira, as minhas já acabaram. Isso mesmo: férias na minha escola, que cabe lembrar é pública, só no final do ano, começo do outro. E em junho uma pequena folguinha de 15 dias, ou duas semanas. Em outras palavras isso significa que nas escolas do estado, o ano letivo é completamente seguido à risca. De fevereiro a dezembro. Tudo para cumprir os tais 200 dias letivos. Quanto aos outros 165 dias do ano, 15 são desse recesso; 45 (ou até 50) são das férias de final de ano que pegam o mês de janeiro inteiro. Os outros dias que restam são os famosos sábados, domingos e feriados, sem contar os emendados. 200 dias que nem sempre são seguidos à risca por conta justamente desses tais emendados. Aliás, lembram do mês de abril, quando exageraram nos emendados? Tudo bem, somando o recesso junino com esses emendados deu um período completo de férias semelhante a aquele de final de ano.
Mas aproveitei a folga curta em casa. Mas talvez consiga lembrar do que aprendi na escola nos últimos seis meses. Embora tenha gente que num instante (não precisa ser necessariamente 15 dias) nem lembre daquilo que aprendeu. Mas será que 15 dias é tempo de descanso suficiente? Para mim foi num piscar de olhos.
Enquanto saio das minhas, boas férias!