Hoje faltou água de novo no Cristo/Rangel, e dessa vez duas vezes. Um desses problemas foi ocasionado na rua José Francisco da Silva, onde um ônibus afundou no asfalto, abrindo mais uma cratera na rua.
O cano estourado do dia foi esse aqui:
Link: Pavimento de rua cede e ônibus fica preso em buraco, em João Pessoa (G1 PB)
A partir de seu trecho asfaltado (lá trafegam três linhas de ônibus) é que os remendos são notáveis. Não é a primeira vez que os canos da rua estouram e causam problemas aos bairros.
Essa cicatriz aqui tem meses. Foi outro efeito de um cano estourado. E cabe lembrar que esse buraco foi aberto em frente a um portão de garagem. A cratera fica a 50 metros da que abriu-se hoje.
Por conta dessa quantidade de problemas gerados pela tubulação, sobra até para a calçada das residências. Se não estão avariadas pela tubulação, estão repletas dos detritos que os consertos deixam.
A rua fica de frente a caixa d’água da Cagepa.
Tudo isso pode ser a consequência do tráfego de veículos pesados ou pelo fato da tubulação ser bem antiga. Pode-se encontrar bocas de lobo de água do ano de 1969 (yes, 43 anos). Não só nessa rua, mas em várias outras partes do bairro. E tubulação, por óbvio, não se troca de uma hora para outra, essa substituição vai acontecendo conforme os canos quebram.
Nesta imagem aproximada, vê-se bem isso. Os canos eram de concreto, um material que com o tempo é fácil de fazer fissura, se abrir e quebrar.
E lógico, um cano não vai avisar quando estoura, logo pega os moradores desprevenidos. Mal dá tempo de encher um balde.
Efeitos de tubulação da época em que o homem pisou na Lua e o Jornal Nacional estreou. E que ninguém pensou que um dia a rua fosse ser uma principal.