Ontem eu contei na minicoluna sobre como a gente começa um novo ciclo, no caso, um novo ano, em marcha lenta. E que aos poucos, quando você dá fé, você já coloca o pé no acelerador e enfim sente que o ano começou. Ok, essa parte eu emendei agora. Mas é assim que a gente se sente, não é?
Muitas vezes você sabe por onde começar, mas não sabe como começar. Abre pastas novas com os arquivos do ano novo, vê elas vazias depois de se acostumar com as pastas do ano passado bem cheias, e principalmente, vai se acostumando a chamar o ano passado de ano passado.
Mas aos poucos, essas pastas que eu criei para este ano vão se enchendo de cores e vida, das coisas que eu vou criando ao longo do tempo. É para isso mesmo que o balanço do ano que termina existe todo dia 31 de dezembro: para olhar para trás e ver o quanto você criou ao longo de um ano inteiro.
E agora? Não existe um dia para começar tudo de novo. Todo dia de janeiro, na prática, é um dia para começar tudo de novo. Afinal, essa hora de começar tudo de novo está em constante movimento, e acontece dentro de uma semana inteira. Se bem que toda hora sempre é hora de recomeçar.
Porque o que importa não é o momento de recomeçar, porque o primeiro passo você já deu. O que importa é que agora, é hora de colocar o pé no acelerador. E ver o ano que começou tomar forma.