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O QUADRO DE VIDRO

Outro daqueles eventos de todos os anos, os desfiles de sete de setembro continuam tradicionais como sempre, e inovadores como […]
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Outro daqueles eventos de todos os anos, os desfiles de sete de setembro continuam tradicionais como sempre, e inovadores como nunca quando o assunto é a criatividade do pessoal das escolas para criar temas (o que tem esse ano eu não sei) e algum cenário que lembre esse tema.

Durante quatro anos criei adereços para os desfiles de minha escola anterior, a Escola Santa Ângela. Sempre apresentava uma ideia que eles sempre aprovavam. Ou eu apresentava uma ideia, ou eles me sugeriam alguma coisa, mas sempre solicitaram meus serviços criativos.

Logo no primeiro desfile que participei, em 2003, com o tema “Reciclagem”, a professora de ciências me pede algo bem ousado: um quadro feito com nada mais nada menos do que cacos de vidro. Fui lá e fiz: peguei umas três garrafas de vinho vazias e quebrei dentro de um saco plástico (com toda a segurança, leitor). Contei com o auxílio de meu irmão, e após a conclusão do trabalho, que levou mais ou menos uma hora, o quadro ficou mais ou menos assim, aqui exemplificado nesse desenho, que eu fiz:

os 20dois 20pombinhos thumb 5B12 5D

A base do trabalho foi feita em isopor. Ou melhor, duas placas grossas. As cores da simulação abaixo foram as mesmas utilizadas no trabalho: foi pintado com tinta guache azul, os pombinhos foram feitos com garrafas de vidro verdes e o coração com garrafas de vidro marrom.

No dia do desfile foi necessário que eu e um colega levássemos o quadro de vidro para a escola. Não era lá uma coisa muito pesada, mas era frágil, e para carregar esse trabalho aí eram necessárias duas pessoas. Quem desfilou com o quadro foram duas meninas.

Fiz outros trabalhos paralelos além desse, todos envolvendo o tema da reciclagem: A casa de palito de picolé foi inacabada, mas mesmo assim foi para o desfile. Ainda fiz um ônibus modelo Torino GV com uma caixa de sapatos. Mas não desfilei com nenhum dos meus trabalhos: fui com uma muda de pau-brasil, que nem para casa levei. Hoje deve ter virado uma árvore na casa do cidadão a quem eu dei a planta.

Mas o trabalho do ano de 2003 foi um sucesso, como nos anos seguintes. A série continua, pois o ano seguinte era de Olimpíada, e era hora agora de lembrar a garra e a superação dos atletas olímpicos. Essa história fica para a próxima postagem.


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1 Comentários
  • qvale4 disse:

    muy buen blog !!! saludos desde argentina.

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