Desde dezembro de 2009, quando concluí o Ensino Médio, estou de férias por tempo indeterminado.
E assim outros colegas de segundo e terceiro anos com os quais eu convivi estarão hoje como eu: de folga. Hoje os professores da rede estadual paralisaram as atividades por 24 horas em sinal de advertência, deixando mais de meio milhão alunos sem aulas. Cobram do Governo o pagamento do piso da categoria. Caso não sejam atendidos em seus objetivos, eles organizam uma assembléia na sexta-feira e paralisam as atividades por tempo indeterminado. Ou seja, só voltam ao trabalho se suas reinvidicações forem atendidas.
E nessa vida escolar já passei por várias dessas paralisações. A última greve de professores que aconteceu enquanto estudante foi em 2007, justamente o primeiro ano que estudei no Lyceu. Foram 12 dias de paralisação na primeira quinzena do mês de junho. Resultado: as férias de junho acabaram durando só uma semana, a semana do São João. Os alunos já haviam descansado 15 dias (tempo que duram as férias do meio do ano na rede pública estadual) mesmo…
A greve total foi prenunciada naquela época por quatro ou cinco paralisações que duraram de um até três dias. Nesse atual indicativo de greve, como aconteceu logo de cara no início do ano letivo, está sendo só essa, e se não tiver resposta, é deflagrada a greve. Em 2007 isso aconteceu bem no meio do ano e se contarmos os dias em que fiquei sem aula somando-se as paralisações, aí teríamos uns 15 a 18 dias. Ou seja, o período que comecei no Lyceu foi lento, e acelerando.
Esperamos que as partes se entendam e que a greve atual não aconteça. E se acontecer, que dure o menor tempo possível que a greve anterior e que as reinvidicações dos professores, ou a maior parte delas, seja atendida.
As coisas andam mesmo movimentadas desde que saí da escola. Saudades daqueles tempos de estudante…