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Da luneta a Kombi; o significado de sair por aí

Se a Luneta representa o olhar para longe sem sair por aí, a Kombi representa a vontade de tirar os pés do chão e ir cada vez mais longe.

Em tudo que eu vejo há uma storytelling. Foi assim que escolhi a luneta para ser o símbolo do blog, no que foi a primeira marca a ser trabalhada com base em narrativas visuais e significados abstratos. Trabalho de marca em sua plena forma. Isso explica muito porque colou melhor do que a lampadinha ou o balão. Mas tem outra marca que eu quis atribuir no blog que foi o sentido de sair por aí, mesmo que sem sair do lugar.

Aí você se pergunta; o que que eu fiz para simbolizar essa vontade? Se a luneta me permite viajar sem sair do lugar, quis simbolizar a vontade de viajar no sentido de tirar os pés do chão um dia e sair andando através de um veículo.

E não poderia ser qualquer um. Queria que fosse o mais simpático dos veículos.

Uma Kombi amarela em algum lugar perdido no mundo, representando a vontade de sair por aí nesse mundão.

Você encontra um desses fácil. O Brasil foi o último país a produzir o veículo. E foi o que mais tempo o produziu. A Volkswagen por si só é um case de marketing incrível, sendo uma das marcas que melhor trabalha com isso, e sem fazer esforço; os próprios carros já divulgam a marca por si.

No caso da Kombi, o veículo é um utilitário no melhor sentido da palavra. Muitas famílias tiraram seu sustento com ela. Muitas famílias nasceram em uma. Famílias viajam o mundo em uma. Aquele carrinho que parece pequeno por fora, mas cabe um mundo lá dentro.

Do olhar ao movimento

E como eu queria um símbolo de movimento e de sair por aí para ganhar o mundo, representei a Kombi na simulação do conteúdo do ambiente offline do Blog Josivandro Avelar. É um blog que instalei no computador via XAMPP para testes, imitando este blog para servir de base para os projetos que eu desenvolvo.

Detalhe para os títulos.

Print do ambiente de desenvolvimento do Blog Josivandro Avelar, com imagens de kombis.

Volkswagen Kombi é sempre o título do último “post” do blog de testes. Os outros são:

  • VW Typ 2: referência interna da Volkswagen a Kombi – o Typ 1 é o Fusca, o Typ 3 é o VW 1500/1600 (TL), o Typ 4 é o Volkswagen 411/412, e por aí vai.
  • Transporter: como são denominadas as vans da Volkswagen da Kombi até hoje – não sei se você sabe, mas na Europa a VW a Transporter está na sexta geração. No Brasil parou na segunda geração (que é a Kombi T2), e chegou até a trazer a quarta, sem tanto sucesso. A terceira geração, de 1979, não veio para o Brasil, mas influenciou no design dos caminhões da marca lançados por aqui na mesma época.
  • Sofie aparece em todas as fotos da simulação do conteúdo. É a Kombi mais antiga do mundo ainda conservada. De fabricação 1950 e de cor azul, faz parte da coleção de veículos comerciais da Volkswagen em Hannover, Alemanha. Lá está também a última Kombi produzida no mundo, fabricada aqui no Brasil. E que também é azul.

Sair por aí

Talvez em momentos assim eu queria sair por aí. Mas não sair como eu saía. Sair para lugares onde eu nunca estive, conhecer pessoas que nunca conheci ou queria conhecer, descobrir mundos novos no mundo. Daquelas pessoas que gostaria de descobrir muito mesmo.

Mas eu ainda vou fazer isso um dia. Se as minhas marcas são uma representação dos meus sonhos, as deixei como sinais. Um dia conto isso melhor no Luneta Sonora.

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