Sem redundâncias, escolhi este título para a matéria de hoje. A poucos dias da primeira e segunda fases do Processo Seletivo Seriado (quer dizer, o vestibular) da UFPB, do qual estou na batalha para chegar ao curso de Comunicação Social (parte de Jornalismo). Agora, depois de um tempo de estudos, fica a expectativa do momento de fazer mais que quatro provas (as duas do primeiro e segundo anos e as duas do terceiro).
E porque seria um começo de um começo?
Por uma razão simples: entender o mundo ao seu redor, o que as pessoas pensam, o que elas gostam, essa é a função principal da comunicação. Uma escolha da qual não tive dúvidas em fazer: tudo o que fazia levava para esse caminho, muitas vezes confundido com outras coisas, é verdade, mas que no fim era hora de fazer finalmente o que você mais gosta, e no que você ainda acredita. Quando criança, pegava pedaços de papel e fabricava com eles microfones, e saía falando com os vizinhos sobre um monte de coisas. Veio a fase da escola de artes, mas descobri com o tempo que aquele era somente uma habilidade, mas não uma carreira, um sonho. A análise dos fatos de comunicação baseada em tudo o que via nos meios disponíveis (rádio de pilha, televisão, revistas, jornais, que eu adorava ler. Mais tarde veio a ideia do blog.) foi determinante para que eu fosse atrás do sonho. O objetivo de que as coisas precisavam mudar, mas não como querem que mudem.
E porque você ainda acredita que é possível mudar?
Porque é isso que as pessoas buscam. E, na ansiedade de mudar uma coisa que não te satisfaça, acaba-se errando. E é preciso planejar, pensar, colocar a cabeça para funcionar. O meu objetivo na comunicação é mais do que a missão de informar: é reinventar, fazer diferente, mudar de verdade sem apenas mudar de canal ou de jornal. Construir uma alternativa que realmente seja a que as pessoas procura. Entre trocar o mesmo pelo mesmo e ficar parado, o fundamental é se mexer. Trazer suas ideias para a carreira que você quer seguir e claro, compartilhá-las, e agregar com outras ideias, pois nada se faz sozinho.
O blog reserva um espaço para esses assuntos, a tag sobremidia, que se dedica a discutir um pouco essa relação empresa-público da comunicação. Uma análise que vai ficar mais profunda no futuro, evidentemente. Para verem a necessidade de reinvenção, a tag já se chamou comunicação. No Twitter existe também uma lista com o nome sobremidia com as mais plurais análises do assunto por gente que faz e acontece no meio, desde as análises do público até as mais aprofundadas, passando pelas notícias da comunicação. Um ambiente que tem muito a crescer.
Lutando por um sonho possível e pelos meus objetivos desde o início, e sem jamais desistir deles, quanto dos outros sonhos que tenho e aqueles que virei a sonhar, quero dar mais esse passo. Não encaro “esse passo” como qualquer passo, encaro como o passo. Um passo que, mais do que para a minha própria história, seja para várias outras histórias.
E, mais que o começo de um começo, a oportunidade de fazer a diferença de verdade.