Lembrei de duas postagens que estavam perdidas na infinidade das 380 matérias do blog que falavam na história de um bilhete perdido da Mega-Sena. O “sortudo misterioso” havia perdido um bilhete em sua casa. Sempre guardava num canto, mas a mulher dele havia feito uma faxina na casa e colocou os bilhetes em outro canto. Ainda bem que ele achou o bilhete. À essa altura o cidadão de Taubaté-SP está fazendo um bom uso de seus R$ 5 milhões.
E nisso tudo, ganhou destaque nessa última semana mais um caso de cidadão que apostou mas ainda vai demorar para ficar rico. Cidadão não, cidadãos, porque foi um bolão, modalidade de aposta onde várias pessoas pagam por um único bilhete e dividem o prêmio caso o bilhete dos amigos seja premiado. Acontece que o pessoal do bolão não perdeu o bilhete. Ele não foi processado no sistema das loterias (ou seja, para a Caixa a aposta não foi realizada). O caso aconteceu na cidade de Novo Hamburgo, no Rio Grande do Sul.
Segundo o dono da lotérica onde aconteceu a aposta, ocorreu erro de uma funcionária do estabelecimento, que esqueceu de registrar a aposta. Por causa disso tudo, 25 das pessoas que fizeram o bolão prestaram queixa a polícia. O caso vai parar na Justiça, onde os apostadores pedem indenização da Caixa, ou seja, o prêmio que iriam ganhar caso isso tudo não tivesse acontecido.
Essa foi a história de mais um deslize que fez com que um bilhete premiado virasse centro de uma notícia. Diferente do cidadão que esqueceu onde guardou o bilhete, os apostadores tinham o bilhete nas mãos. Mas que não chegou até o sistema por falha de alguém.
Eles tiveram a sorte de acertar os números da Mega-Sena. E o azar de saberem que justo aquele bilhete não foi registrado. Uma novela que promete vários capítulos.
