Essa é uma pergunta que todo mundo que trabalha com o aplicativo se fazia até agora, mas que nunca teve uma resposta clara do aplicativo. Como vai ter muita coisa para explicar e destrinchar, essa não vai ser uma resposta para se solucionar em um post. Por isso, vou fazer vários posts sobre o assunto. Porque enfim temos uma explicação ótima sobre os algoritmos do Instagram.
E de onde ela vem? Do próprio CEO do Instagram, Adam Mosseri, que explicou isso lá no blog oficial da rede social.
E aí você se pergunta porque eu usei a palavra “algoritmos”, no plural. Porque o CEO do Instagram diz que a rede social não tem exatamente um algoritmo, e sim vários.
O Instagram não tem um algoritmo que supervisiona o que as pessoas fazem e não veem no aplicativo. Usamos uma variedade de algoritmos, classificadores e processos, cada um com sua própria finalidade. Queremos aproveitar ao máximo o seu tempo e acreditamos que usar a tecnologia para personalizar sua experiência é a melhor maneira de fazer isso.
Adam Mosseri, CEO do Instagram
Adaptando-se às necessidades de cada um
É um conjunto de processos complexos que no fim explicam como é que o sistema funciona para entender a sua cabeça, os seus gostos, ele não é pronto, ele aprende tudo o que você faz, o que você curte, para lhe entregar uma experiência personalizada. E isso vem justamente da grande base de usuários.
Adam lembra que quando o Instagram foi lançado em 2010, a linha do tempo do Instagram era somente composta das fotos em ordem cronológica. Lembra ainda que “à medida que mais pessoas se juntavam e mais imagens eram compartilhadas, tornou-se impossível para a maioria das pessoas ver tudo, muito menos todas as postagens importantes para elas“. Ou seja, não adiantava seguir 300 pessoas se você não consegue ver o que essas 300 pessoas compartilham ao mesmo tempo, certo?
Em 2016, as pessoas estavam perdendo 70% de todas as suas postagens no Feed, incluindo quase metade das postagens de seus contatos próximos. Por isso, desenvolvemos e introduzimos um Feed que classifica as postagens com base no que você mais gosta.
Adam Mosseri, CEO do Instagram
Aí entram os algoritmos, cada um adaptado a maneira de usar de cada usuário. É tanto que cada parte da rede social – o feed, os Reels, a aba Explorar – tem um algoritmo diferente, porque as pessoas buscam necessidades diferentes; no feed você quer ver os seus favoritos, no Reels, aqueles vídeos engraçados, e na aba Explorar, conhecer pessoas diferentes, só para citar um exemplo.
Conclusão
Aqui, entendemos que o algoritmo não é um algoritmo, são vários, porque as necessidades de cada usuário no Instagram são distintas para cada parte da rede social. A necessidade do feed não é a mesma do Reels, não é a mesma do Explorar. Esses algoritmos vão “aprendendo” tudo que você lê e o que você consome.
Essa basicamente é a primeira parte, porque o assunto é bem complexo e rende bastante. Na próxima parte vamos entender a classificação dos algoritmos de cada parte do Instagram.