NO COMPASSO

Depois de contar as histórias de desfiles dos quais eu participei pela minha antiga escola de 2003 a 2006, agora […]
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Depois de contar as histórias de desfiles dos quais eu participei pela minha antiga escola de 2003 a 2006, agora é hora de contar em detalhes tudo o que aconteceu no desfile dos bairros do Cristo e Rangel desse ano, que aconteceu na manhã de hoje.

O desfile aconteceu com um pouquinho de atraso, questão de meia hora, e com o percurso encurtado: o palanque das autoridades foi armado no antigo Comercial Fabrício, em vez de ser ao lado da Feira do bairro. E a dispersão do desfile, que era na Romeu Rangel, passou a ser na Rafael Mororó, menos de 100 metros antes.

Apesar de o desfile não ser tão elaborado como é o desfile do Centro (cujas impressões serão publicadas aqui nesta segunda-feira), a infraestrutura de palanque e cercas foi bem feita, mas, como esqueceram de um detalhe chamado cordão de isolamento, aí o locutor oficial teve o tempo todo pra falar pro pessoal não bloquear a rua, não passando do meio-fio.

A novidade também é que as bandas marciais (a maioria convidada a participar, já que nem todas as escolas do bairro tem uma banda marcial) passaram a parar em frente ao palanque, tal como se fosse o recuo da bateria das escolas de samba no carnaval: quando a banda desfila, fica num local fixo, e sai desse local depois que a escola toda desfila.

Mas nada que atrapalhasse o desfile. As escolas municipais e estaduais que participaram do desfile mostraram os projetos realizados por elas por meio de iniciativas próprias e parcerias com com empresas ou projetos de incentivo à educação. Mostraram um pouco de paraibanos ilustres. Nas escolas municipais, foi lembrado o ano cultural que homenageia o poeta Sérgio Castro Pinto. Quase toda escola do município que desfilou teve um pelotão do Zoo imaginário, obra que rendeu a Castro Pinto um prêmio nacional de poesia, em 2005.

No mais, a paz foi lembrada por 9 em cada 10 escolas. Como 9 em cada 10 escolas que desfilaram com um pelotão de leitura tiveram sempre um casal de crianças vestidas de Emília e Visconde de Sabugosa, personagens do Sítio do Picapau Amarelo, de Monteiro Lobato.

As bandas marciais tocaram de tudo: Yesterday e Twist and Shout, dos Beatles, Do seu Lado, de Nando Reis cantada pelo Jota Quest, Porta do Sol, de Renata Arruda, e por aí vai. Aliás, falando em Beatles, teve escola que trouxe uma célebre frase de John Lennon, um dos líderes da banda de Liverpool, “Dê uma chance a paz” (Give peace a chance).

Participaram do desfile as escolas Padre Miguelinho, Leônidas Santiago, Dumerval Trigueiro, Liliosa Paiva Leite, José Lins do Rêgo, Santa Emília de Rodat, Padre Pedro Serrão, Américo Falcão, Ubirajara Targino, Santa Ângela (minha ex-escola), Gonçalves Dias, Bartolomeu de Gusmão, Augusto dos Anjos, entre outras (se eu tiver me esquecido de alguma, podem me lembrar nos comentários).

Agora nada pára por aí: segunda-feira teremos o desfile das escolas, associações de classe, entidades e militar (Forças Armadas e Polícias Civil, Militar e Bombeiros) que acontece na manhã desta segunda-feira na Duarte da Silveira, no Centro. Estarei acompanhando tudo em detalhes para levar até você aqui no blog Josivandro Avelar. É só esperar. O desfile aqui do bairro foi só o aquecimento do que virá por aí na segunda-feira.

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