Grande parte dos meus #tbts que eu publico nas quintas-feiras (afinal, tbt significa throwback thursday) são de fotos que eu tirei há uns seis, sete anos. E estrategicamente nas quintas-feiras, o objetivo é mostrar imagens antigas para juntos acompanhar as mudanças, se é que elas realmente acontecem, afinal, tem fotos de lugares que eu tirei há vários anos que em 2023 não mudaram muita coisa.
Mas a coluna de cidade de todas as quintas-feiras precisa existir. Porque o projeto que você conhece e lê todos os dias não existe sem ter como plano de fundo e cenário principal a cidade onde eu nasci e moro há 35 anos, de onde eu conheço cada passo e cada palmo, como talvez poucos a conhecem.
Não que eu não tenha vontade de voltar a tirar fotos de paisagens como antes, porque no dia do eclipse eu fiz isso. O pouco que eu consegui fazer, fiz uma coisa memorável e inesquecível, que bem, é uma coisa que a fotografia se encarrega de fazer. E bem, naquela ocasião nem foi #tbt, isso vai ser daqui a uns quatro, cinco anos no mínimo.
O #tbt de hoje e a foto que está no destaque de topo foram com fotos da Avenida Dom Bosco, no Cristo Redentor que é um, digamos, parque linear não reconhecido como tal, já que é uma rua larga com uma faixa de tamanho padrão para carros de um lado, e um calçadão em ziguezague padronizado com várias árvores de outro.
A última reforma realizada nessa via foi em 2012. Hoje, vários pontos da calçada estão rachados e até levantados, e refazer esses pontos não seria caro. É um local que merece atenção, até pelo fato de muita gente utilizar o local para caminhada, e o que encontra é uma pista de obstáculos.
Talvez um dia eu volte a tirar fotos das paisagens do bairro, é verdade, mas para isso eu preciso encontrar um monte de coisas além da câmera: tempo, motivação, afinal, o volume de trabalho da época não era tão grande como hoje. Mas as fotos, elas irão voltar com força total. Como tantas coisas que eu fui voltando a fazer com a agenda que eu estabeleci.
