Como você já deve saber e eu já mostrei aqui no blog, Instagram começou a disponibilizar três opções de feed para que os usuários não percam atualizações seja de criadores de conteúdo, seja das pessoas mais próximas. Esse recurso foi uma resposta do Instagram justamente as queixas dos usuários em relação ao feed padrão, que classifica os posts pelo engajamento e eleva a entrega aos criadores de conteúdo, isso fora os anúncios, estimulando quem queira mais alcance a pagar. Com as novas opções, o usuário tem mais controle sobre os feeds, por assim dizer. Afinal, no meu feed, eu controlo minhas preferências. E “ensino” os algoritmos.
Existem pessoas que não gostaram, e sim, há quem defendesse o feed padrão, afinal, nada mais heterogêneo do que o universo das redes sociais, principalmente quem nelas trabalha em busca de mais engajamento e alcance para os seus perfis e para os perfis com os quais trabalham. Mas tem uma coisa que qualquer um de nós precisa levar em conta quando se trabalha com mídias sociais: que quem comanda, além dos algoritmos, são os usuários. Então, nada mais justo que entender o modo deles consumirem.
Em vez de se competir contra os feeds, os criadores precisam se adaptar para estar justamente nesses feeds mais restritos. Porque o negócio não é apenas o alcance, porque você tem que se adaptar a ele. O negócio é você conquistar a preferência dos usuários. O negócio de entender as preferências dos usuários começa desse jeito.
Liberdade para construir as suas preferências
“Meu feed, minhas regras”. Se as pessoas escolhem seguir, é um sinal mais do que suficiente de aprovação ao seu conteúdo. Você precisa construir um conteúdo capaz de reter e manter a fidelidade, tanto quanto somente captar. Isso é importante, mas manter o que você conquistou é tão importante quanto.
Novidades? O Instagram tem o tempo todo. E a gente só precisa se adaptar a cada novidade. E ter liberdade para construir as suas preferências.