400 METROS COM BARREIRAS

O cachorro é realmente um bicho muito inteligente. Mais inteligente do que você imagina. Hoje de manhã aconteceu uma história […]

O cachorro é realmente um bicho muito inteligente. Mais inteligente do que você imagina. Hoje de manhã aconteceu uma história que seria trágica se não fosse cômica com uma cadelinha, mas de tão cinematográfica resolvi contar, porque foi uma corrida de tirar o fôlego para resgatar uma cadela em fuga.

A cadelinha pertence a minha irmã, que teve de se ausentar de casa para realizar um exame de ultrassonografia. Ela está grávida. Então fiquei de realizar o trabalho dela de ensinar alunos do reforço e do "cão de guarda", um poodle preto fêmea quase grande. O combinado era que eu ensinaria as tarefas aos meninos e quando todos fossem liberados, eu levaria a cadelinha para casa até que minha irmã chegasse e a viesse buscar. Então foi isso; ensinei aos meninos e, depois coloquei a coleira na cadelinha, pois como era combinado, eu fechava a casa e levava ela. Mas no instante que os meninos saíram, a cadelinha se aproveitou da porta aberta e fugiu em disparada. E eu correndo atrás.

Achei que ela tinha fugido de travessura; não, ela vai para o final da rua. Mas deu tudo errado: a cadelinha atravessou duas ruas movimentadas, com semáforo. Quase que ela era atropelada por uma Kombi que vinha passando em uma das ruas; tive de parar a Kombi no sinal verde. Mas a perseguição a fugitiva canina não acabou: ela conseguiu achar a rua da minha casa e saiu correndo ela toda. A perseguição acabou justamente ali, na porta da minha casa, aonde ela deveria ir, sim, desde que eu levasse na coleira. Mas ela foi sozinha.

E a poodle é muito rápida: tentei como pude alcançá-la, mas não consegui. Houve uma tentativa de capturá-la, mas ela me deu olé.
Sabia muito bem o caminho até a minha casa, que fica a mais de 400 metros da casa da minha irmã. Nasceu de uma ninhada de sete (um morreu) no corredor de casa. Dos seis, quatro cachorrinhos foram para quatro donos diferentes, o menor de todos ficou aqui e a cadelinha preta foi para a casa da minha irmã, que sempre traz ela para cá nos finais de semana. Nessa aprendeu o caminho.

O fato acima mostra o quanto é impressionante a capacidade de memorização de um cachorro. A cadelinha não fugiu sem rumo, sabia muito bem para onde iria. Evidente que estava preocupado, afinal sabe-se lá para onde ela iria. Minha irmã, proprietária da cadelinha, ficou quase sem acreditar no que ouviu. Ficou impressionada com a audácia de seu bicho de estimação.

E entendo que tem quem não acredite, mas essa história real envolvendo homem e animal aconteceu hoje de manhã. Lembrem-se de Marley e Eu…


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