Eu estou escrevendo esta crônica de domingo não sei como, mas eu estou escrevendo, nesse tempo quente, quente até demais. 27 graus podem até parecer uma temperatura amena em qualquer dia, mas são quase nove horas da noite. Mas é assim mesmo quando estamos na estação mais quente do ano.
E nessa hora, próximo das dez horas da noite, eu ainda penso: como é que eu vou dormir? Essa é uma pergunta que eu me faço praticamente todos os dias. De vez em quando eu tenho as minhas crises de insônia. Nem sem como encaro, nem sei como fico cansado, só sei que eu consigo me virar nesse tempo quente.
Este post era para ter o título de “Tempo quente” e até entrou no ar com esse nome, não fosse eu ter escrito um post de 2010 com esse nome onde eu falava justamente sobre… Calor. Bem atual, não é? E olha que este é um post que vai fazer 14 anos. Mas o primeiro post que eu escrevi sobre calor foi há 15 anos. E assim como o outro post, parece bem atual não fossem as temperaturas mínimas e máximas.
A gente encara o calor de vários jeitos. Encara, trabalha, faz um monte de coisas nesse clima mais abafado, se hidrata, mas tá lá, sobrevivendo ao calor. Podem ter certeza de uma coisa: esse ano promete ser o mais quente de todos os tempos, superando somente o ano passado. Talvez vocês ainda não tenham visto – e sentido – nada.
Afinal de contas, dizem que eu não sou muito calorento, que eu encaro qualquer clima, mas esse calor é inédito. Pelo menos para mim que acreditava que não sentia tanto calor. Mas estou sentindo.
Agora, é hora de concluir a crônica com um pedido básico: hidratem-se, bebam água. Só assim para encarar esse tempo quente.