LINHA TORTA

A STTrans anda entortando algumas linhas de ônibus, mas têm colocado no lugar quando a população reclama. A última da […]

A STTrans anda entortando algumas linhas de ônibus, mas têm colocado no lugar quando a população reclama. A última da STTrans foi a de agrupar quatro linhas da Reunidas em Cruz das Armas, 101 com 114 (que circulam no Grotão) e A101 com 102 (que circulam nos conjuntos Costa e Silva e João Paulo II). Essa mudança aconteceu há uma semana, mas, pelo que parece, sem os moradores dos bairros serem consultados da mudança. Que não iriam aprovar, porque desagradou os usuários. Resultado: os “casamentos forçados” foram desfeitos hoje, e as linhas 114 e A101, que haviam sido agrupadas a 101 e 102 respectivamente voltaram a circular. Prova de que, quando o par não combina, não combina mesmo.

E não é a primeira vez que isso acontece. Há três meses a STTrans transformou as linhas 501 e 116 em linhas circulares (1516 e 5116). Durou exatamente de 14 de fevereiro a 19 de março, mas, por motivos até agora desconhecidos, as linhas foram extintas e 116 e 501 voltaram a circular. Já no Cabo Branco, inventaram de dividir a linha em duas: a própria linha 507 e uma linha 507B (a qual deram o estranho nome de Boko Moko, que de tão estranho cheguei até a errar, chamando de Boko Loko). Era óbvio que fazer uma linha que iria até a metade do caminho da outra não daria certo. E não deu; foi extinta em um mês. A linha 507 hoje é só uma, como sempre deve ser. Detalhe: todas essas mudanças acima citadas aconteceram esse ano.

Isso demonstra que a STTrans tem tomado decisões sobre modificações de linhas de ônibus de forma precipitada e sem consultar os moradores, o que gera os exemplos acima de “linhas relâmpago”, que não chegam a 30 dias ou 10, como foi o caso das linhas do Grotão. Toda decisão a esse respeito tem de ser tomada com cautela e responsabilidade, para que isso não gere prejuízos a população. Da próxima vez que for criar uma linha de ônibus, a STTrans deveria estudar a viabilidade da linha, e, é claro, saber se é realmente o que os moradores dos bairros reivindicam e se a mudança é realmente necessária. A intenção tem sempre que ser de ajudar e não atrapalhar. Mudar, sim, mas quando for necessário realmente mudar.

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