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Entre algoritmos e afetos

O que o engajamento não mostra: as conexões reais que ainda fazem a comunicação valer a pena.
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Quando a gente trabalha em um ambiente virtual, entende muitas vezes que é necessário criar conexões. Porque há um trabalho que eu faço sozinho, mas há outros projetos que eu preciso da conexão com as pessoas. É isso que eu faço, entre algoritmos e afetos, fazendo com que as conexões reais sejam muito importantes.

E a gente cria conexões em todos os níveis, quer sejam elas pessoais, quer sejam elas virtuais. Mas será que essas conexões trazem o mesmo valor e o mesmo afeto que as conexões que a gente cria no dia a dia? São as conexões reais que fazem a comunicação valer a pena, e essas são conexões que eu vou seguir fazendo.

Voltar a criar identidade visual é um modo de voltar a criar esses vínculos. Um dos tantos, porque eu não abri mão das outras coisas que eu fiz durante o tempo que eu passei sem fazer identidade. Porque o que eu quero é que a minha história ajude a construir outras histórias, que a minha história faça parte de outras histórias.

São essas histórias que me atraem e que fazem o meu trabalho ter sentido. Afinal, eu vou me deparar com histórias de pessoas que construíram os seus sonhos e querem um signo, uma forma que as pessoas possam ver esse sonho que elas tanto almejaram e se torna realidade. Esse foi um dos objetivos que eu mais amadureci.

Entre algoritmos e afetos, a gente cria vínculos, que são importantes, afinal, a gente está apenas comunicando, o que é o nosso trabalho mais do que natural. E é comunicando que eu crio vínculos, conexões reais, e essas coisas que o engajamento não mostra, mas fazem a comunicação que eu faço valer a pena.

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