Principalmente quando chove muito de madrugada e você tem que sair no início da manhã, naquele frio. O obstáculo da temperatura complica, é verdade, mas a infraestrutura da cidade colabora para que um dia normal de atividade vire uma verdadeira aventura.
Foi só sair de casa para ver o que a água fez. Quando eu cheguei a parada das Lourdinas, na Epitácio Pessoa, de 7 da manhã, encontrei essa cena:
Nada surpreendente. Toda vez que chove forte é isso. E mais forte que isso inunda a pista inteira. Nem ônibus consegue passar aí. E o pior é que teve gente que teve a coragem de andar nessa calçada submersa no aguaceiro. Teve um cara que arregaçou as pernas da calça e foi lá. Aliás, umas três pessoas desde o tempo que eu estava na… Parada?
Não bem a parada. O semáforo da frente virou uma parada de ônibus improvisada. Já que os passageiros não podiam ir até lá, os ônibus tinham que parar ali mesmo. Não tinha jeito.
A Lagoa desde as primeiras horas da manhã estava acima do nível. Não chegou a transbordar de atravessar a calçada e chegar na pista, que nem em dias de chuva muito forte. Mas a fonte luminosa estava praticamente submersa.
E quando isso acontece, haja coragem de quem tem que pegar o ônibus na gloriosa última parada da Lagoa. Onde você for é água suja empoçada, meu amigo. Na calçada, na pista, atrás da parada. Tentar atravessar a calçada é um desafio. Ficar lá é pior. É rezar para que nenhum carro ou ônibus passe e te molhe com aquela água.
Mais aventura que isso só para passar as fotos deste post. Não sei onde está o cabo de dados do celular, tive que enviar as fotos por e-mail mesmo. Quando a tecnologia permite e o sinal da TIM também, o improviso e a criatividade precisam reinar nessas horas. Mas aí estão os registros.
Afinal, estou levando para cá um pouco das aventuras que passo nessa vida. A semana foi tensa. Mas a gente supera essa.