Os primeiros cinco dias de dezembro já entregaram exatamente aquilo que esse mês sempre promete: intensidade, correria, criação em ritmo acelerado e uma sensação clara de que tudo acontece ao mesmo tempo. É o mês mais produtivo do site — e não por acaso. Dezembro não espera. Ele chega atropelando, puxa a cadeira e diz: “bora trabalhar”. E eu? Sigo o fluxo, porque é esse caos organizado que faz o projeto girar.
Desde o dia 1º, tudo parece ter acontecido em bloco. A manhã desta quarta-feira foi tomada pela divulgação das listas do Year in Review do Google, que imediatamente puxaram o gatilho de uma das séries mais esperadas do fim de ano. Há quatro anos eu mergulho nesses dados, e a cada edição a demanda só aumenta: ver tendências, cruzar informações, entender movimentos culturais, organizar material, planejar os textos. Tudo isso em poucas horas, porque já teve análise ontem, e ainda vai ter hoje e amanhã. É dezembro pegando impulso e dizendo “tá pronto?”.
E como se isso fosse pouco, ainda teve anúncio da cor do ano, aquele momento em que o design inteiro movimenta o feed com opiniões, inspirações, referências, discussões estéticas e novos caminhos criativos. A cor do ano sempre traz um certo impacto no jeito como pensamos visualmente — e por aqui não é diferente. Ela dialoga com a identidade do site, com as paletas sazonais e com a linha editorial que norteia a estética do conteúdo. Não dá para passar batido, é pauta obrigatória. E já entrou na fila do que precisa ser trabalhado, explicado e contextualizado.
No embalo disso tudo, vem a preparação dos calendários 2026, que começam a ser postados na semana que vem. É outra tradição que toma tempo, exige minúcia e mexe com a organização de quem acompanha o site. São dez modelos diferentes, todos alinhados com as paletas sazonais, todos com QR Codes úteis, todos pensados para serem impressos e usados na prática. A cada ano a responsabilidade cresce — e neste, então, o nível de detalhe aumentou ainda mais. E sim: tudo isso já está sendo finalizado no meio desse turbilhão dos primeiros dias do mês.
E falando em sexta-feira… quem acompanha o site sabe: sexta não é um dia qualquer. É dia de artes que falam, é dia de #48folhas, é dia de Luneta Sonora. É o dia em que a engrenagem acelera naturalmente. Agora imagine isso coincidindo com o início de dezembro — a soma perfeita para transformar a semana em um laboratório de intensidade criativa. É como se cada projeto estivesse disputando espaço no relógio, e eu ficando no meio tentando fazer tudo dialogar com coerência, leveza e propósito.
Mas apesar da intensidade, existe uma coisa que dezembro sempre entrega: um senso de direção. Tudo que acontece nesses dias iniciais não é caos — é movimento. É o ano se despedindo acelerado para abrir caminho para o próximo. É a criatividade sendo convocada. É o fechamento dos ciclos ganhando forma prática. É o site operando na sua melhor versão, com arte, cidade e comunicação interagindo o tempo todo.
Se esses primeiros cinco dias foram uma prévia, prepare-se: dezembro promete muito mais. E tudo isso vai aparecer por aqui — em posts, em séries, em artes, em análises, em áudio, em tudo o que faz o projeto existir.
Dezembro sendo dezembro. Intenso, corrido, cheio de coisa acontecendo.
E do jeito que eu gosto.











