#40folhas caderno 2 – 029: A imponente de metal

A imponente de metal que eu não sabia de onde vinha era uma das lembranças da minha infância. E eu quis reproduzir no segundo caderno de #40folhas.
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O desenho de hoje do segundo caderno de #40folhas traz uma lembrança da infância. Há 31 anos (eu tenho 35), quando eu morava na casa de parentes no Cristo Redentor enquanto a casa que eu moro hoje era construída, eu olhava para uma torre e procurava saber onde é que ela terminava. Ela era a imponente de metal quando não existiam torres de celular.

Era uma das quatro torres metálicas do Estádio Almeidão, que ficava próximo dali. Eram duas torres do lado Sol e duas do lado sombra. Como o Cristo não tinha muitos prédios na década de 1990, era coisa de contar nos dedos, qualquer coisa mais alta do que aquilo impressionava, como o próprio estádio, que aliás fora a primeira construção do bairro, que se constituiu dois anos depois da inauguração do Almeidão.

O tempo desgastou as lendárias torres metálicas do Almeidão, e estrutura parecida havia desmoronado no Amigão, em Campina Grande, que tem estrutura similar. O incidente selou o destino das torres, que foram demolidas no final da década de 1990, para dar lugar as atuais três torres de concreto do lado Sol (no lado sombra, a iluminação fica na marquise). Há promessa de troca das luminárias das torres para LED.

Inclusive a título de curiosidade, o Amigão tem uma torre a mais que as três do lado Sol, e essa torre extra está no lado sombra, isso porque a marquise do estádio de Campina Grande tem metade do tamanho que a do Almeidão, impossibilitando que a iluminação do lado sombra seja completa no que só foi possível com a torre extra. Lembrando que os dois estádios possuem arquitetura praticamente similar, mas foram entregues inacabados há 49 anos.

Voltando para o Almeidão, à essa altura da construção das novas torres, o Cristo já havia se verticalizado de forma considerável, com prédios de três e quatro andares (o prédio mais alto do bairro tem oito andares) e as torres de concreto não impressionem tanto quanto as metálicas da minha infância. O desenho de hoje foi mais um que eu fiz com lápis de cor.

E assim, eu reproduzi aquela visão que eu tinha da frente da casa que eu morava na Rua dos Milagres.

O vídeo de apresentação deste desenho está no TikTok e no canal deste editor no YouTube. No domingo também estará no Instagram, onde já está a foto, e nas demais redes sociais.

Este foi o vigésimo nono desenho da série #40folhas, que será concluída no dia 2 de agosto. Falta pouco! E amanhã tem mais artes tradicionais com o quarto caderno de #96folhas e domingo com a segunda #FolhaBranca da rodada 111.

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