Você já deve saber que neste momento não temos séries de artes tradicionais na segunda-feira. Até tive um “ensaio” com as folhas que eu pintei com a tinta dos gaveteiros. Então, meus amigos, eu não tenho como postar os cafés que eu desenho nos cadernos nas segundas-feiras, só nos dias determinados das séries, afinal, eu sou organizado e nunca posto as minhas propostas fora dos dias que eu combinei para elas. E por isso mesmo, hoje, no quarto caderno de #96folhas, declaro que chegou a hora do café.
Esse é um dos desenhos que eu fiz com aquele giz de cera de qualidade duvidosa. Fiz há duas semanas, na semana passada fiz mais. Não queria dizer que fazer os desenhos é um transtorno, porque isso jamais será. O problema é com uma marca de giz de cera que eu me arrependo profundamente de ter comprado, mas que eu preciso usar até o fim, mesmo que esfarele na folha, mesmo que a cor não pegue direito, eu transformei isso em vontade. Vontade de extrair o melhor de algo bem ruim, no caso, o giz de cera.
Mas eu conto com giz de outras marcas que funcionam bem e ajudam a minimizar os problemas gerados pelo giz de qualidade duvidosa, como esse tom de laranja que ficou muito bom e é de uma marca de giz de cera bem melhor. O tempo de reclamar já passou, e agora, é transformar em arte. E aqui está o café que eu fiz, que pelo menos está ótimo.
O vídeo de apresentação deste desenho está no TikTok e no canal deste editor no YouTube. Segunda-feira estará no Instagram, onde já está a foto, e nas demais redes sociais.
Amanhã sigo com a rodada 111 da #FolhaVermelha, que já chegou na segunda folha. E digo logo que eu sou teimoso e fiz mais desenhos com essa maravilha de giz de cera, e ainda produzi os materiais. O suficiente para permitir que eu já faça os desenhos de São João em pleno abril. O que importa é que eu consegui extrair o que eu queria extrair do material, afinal, a vida é feita de desafios, e esse é apenas mais um.