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O que me incomoda onde eu moro?

Existe alguma coisa que te incomoda no bairro que você queira mudar, se poder você tivesse para isso?
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Existe alguma coisa que te incomoda no bairro que você queira mudar, se poder você tivesse para isso?

Pergunta feita por este editor

Todo mundo tem alguma coisa com a qual se incomoda no lugar onde mora, e eu posso enumerar várias onde eu moro. Quando eu digo sobre as coisas que incomodam, é sobre vários aspectos: qualidade de vida, segurança e outras coisas que vão além daquilo que a gente vê ou sente como coletividade. Tem coisas que as pessoas fazem que elas não sabem que vai incomodar outras. Eu vou enumerar muitas coisas aqui, e não vou deixar também de enumerar outras tantas que incomodam não só a mim, mas a coletividade, as pessoas como um todo. Afinal, é sobre tocar nesses assuntos que a gente consegue mudar muita coisa. E pode onde a gente começa?

Vamos lá: ontem eu falei a respeito do poste, lembra? A iluminação pública do Rangel – e do Cristo Redentor – é uma coisa que precisa mudar urgente. É desorganizada e ultrapassada, isso não passa a menor noção de segurança para quem anda na rua, para quem está lá e muitas vezes se reúne em conversas com os vizinhos, entre outras coisas. Mais de 85% da iluminação dos bairros ainda é do tipo vapor de sódio e poucas avenidas e o Vale das Palmeiras contam com iluminação LED. Não é algo muito complexo de se resolver: se em outros bairros isso foi viável, por qual razão aqui ainda não foi? Depois de enfim a reforma da Feira do Rangel sair, essa seja a próxima queixa a ser destravada.

Outra coisa, e aí não é um problema de esfera pública, se bem que isso decorre justamente da falta de fiscalização da esfera pública a respeito disso: as calçadas do bairro são horríveis de se andar. Não tem a menor acessibilidade para quem tem dificuldades de locomoção, e são cheias de obstáculos até para quem não tem essa dificuldade. Quando você coloca um piso escorregadio, avança o muro da casa ao ponto de deixar a calçada estreita até demais, ou enche a calçada de obstáculos, você não está se preocupando com quem transita nas ruas todos os dias, e até coloca em risco quem simplesmente precisa se deslocar a pé. Falta aquela empatia de pedestre.

E ainda a respeito das calçadas, nem falo só desses aspectos, mas quantas calçadas eu encontro com pedras soltas, degraus excessivos e ladeiras que nem sempre são para portas de garagem? A falta da empatia das pessoas sem pensar que ao sair de casa, tornam-se pedestres é uma coisa que impressiona, e isso é uma coisa que existe com frequência por aqui. Ainda bem que as últimas ruas calçadas do bairro – como da cidade como um todo – possuem calçadas padronizadas, com direito a piso tátil, e todas elas do mesmo nível. É sobre isso que precisa ser visado agora que todas as ruas do bairro estão perto de serem totalmente pavimentadas.

São vários aspectos que incomodam quando você é pedestre, e eu quis focar um pouco mais neles justamente porque quando a gente simplesmente sai de casa, torna-se pedestre e enfrenta-se todas as dificuldades para se deslocar em pequenas distâncias, coisa que não somos preparados. Mas o que mais me incomoda é pensar que existe quem pense que pode se excluir os bairros, e nem digo sobre o meu próprio, do conceito de pilar e de parte da cidade. Nenhuma solução para a cidade como um todo será viável sem os bairros, afinal de contas, eles são tão parte da cidade quanto os locais mais conhecidos dela. Com seus atributos e qualidades. Uma coisa ou outra pode incomodar, e não existe incômodo que não se resolva com diálogo e ação.

Este é o tema “Conhecendo Você”, o primeiro post do dia no Site Josivandro Avelar, com perguntas que eu respondo sobre temas de autoconhecimento e cotidiano. Inicialmente elaboradas por inteligência artificial, as perguntas passaram a ser elaboradas por mim e pelo público através dos canais de contato e redes sociais.

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