Linha editorial bem definida

Se tem uma coisa que está bem definida nas minhas redes sociais, é a minha linha editorial, centrada no conteúdo que eu faço aqui no site, e nem sempre divulgando o que acabou de entrar no ar aqui no site. Muita coisa que lá na frente vai entrar no ar também é postada nas redes sociais, como os conteúdos de vídeo das artes digitais, que precisa estar no ar nos canais de vídeo para poder estar no ar aqui no site. Ao mesmo tempo, tem uma série chamada “Bora desenhar?” que utiliza um outro formato de um conteúdo que eu já levei ao ar no site e nos canais de vídeo, como um modo de manter o acervo de artes sempre ativo. Tudo isso ajuda a manter o site e as redes constantemente alimentadas, com várias maneiras de se observar uma arte. Esse é apenas um dos exemplos de como eu consigo empregar uma linha editorial nas redes sociais, não por acaso alinhada com o site.

A linha editorial das redes sociais precisa estar alinhada com o site, e isso não é uma exclusividade do meu projeto, afinal eu preciso manter vários veículos alinhados com o tripé de arte, cidade e comunicação, que é o pilar da linha editorial de todo o meu projeto, não apenas das redes sociais. Sei que todos os canais precisam conversar para que as pessoas entendam que, não importa qual seja a rede social que elas estejam me seguindo, elas entendam de cara que são do meu projeto, e sabem que existe toda uma linguagem visual e de redação que, mesmo que varie de uma forma ou de outra, de um canal para outro, se estabeleça uma sinergia e uma identidade que faça com que as pessoas entendam que ali existe uma identidade que você quer expressar. E essa identidade está bem definida a partir das diretrizes que você estabeleceu na sua linha editorial. É o que você precisa seguir, é o que você precisa fazer. E você pode notar que a linha editorial está muito bem definida.

E uma linha editorial bem definida ajuda uma equipe, ou até mesmo eu que faço tudo sozinho, a fazer a identidade do seu trabalho ser compreendida. Você já percebe, de certa maneira, que o conceito de linha editorial e de identidade se misturam e se confundem. Porque não importa de que maneira e por quais canais você quer se comunicar, sabe que precisa respeitar as diretrizes que você estabeleceu para que as pessoas saibam que, não importa onde elas te encontrem, elas saibam que é você quem está falando, elas vão te reconhecer pela sua obra e pelo tom que você emprega para divulgar. Você pode ter mil formas de se comunicar, sabe que cada canal tem uma forma diferente de entregar a mensagem, mas sabe que mesmo assim, você precisa se fazer entender da maneira que você quer ser entendido. E sabe que uma linha editorial é como uma bússola, e quando você tem uma bússola a seguir, tudo vai ficar mais suave. Poderia dizer mais fácil, mas quem disse que existe trabalho fácil?

Tudo precisa conversar para que as pessoas notem que o seu projeto tem uma linha editorial bem estabelecida: o conteúdo que você produz, o tom que você emprega na redação, uma identidade visual marcante, sinérgica e que se adapte a vários formatos e veículos. Quando tudo isso conversa e se combina, você tem um projeto bem definido e que é compreendido pelas pessoas, em todos os canais que você está. Isso, ao mesmo tempo que traz expressa uma linha editorial, traz uma identidade, que eu defini baseado no tom das coisas que eu faço e que eu vivencio, como se eu quisesse dividir vários aspectos da minha vida para as pessoas, mas sem precisar de uma exposição exagerada. Eu entendo que eu consegui encontrar esse tom ao longo dos anos, e que são coisas que não se constroem do dia para a noite, ao mesmo tempo que não se consolidam do dia para a noite. Construir uma linha editorial leva tempo. Porque você precisa se entender primeiro, entender o propósito do seu trabalho, para você entender o que você quer levar para as pessoas.