A assistente de IA explica:
- A celebração de São João é importante no Nordeste brasileiro e envolve outros santos;
- As tradições são mantidas ainda que tenham passado por mudanças;
- A modernidade ajuda a manter tradições vivas e as tradições podem ser reinventadas;
- Símbolos da celebração, como as fogueiras, não são mais tão comuns devido a preocupações com segurança e saúde;
- A celebração pode ser comemorada de várias maneiras com respeito e felicidade.
Amanhã é véspera de São João, e olhando um pouco para trás, a gente nota como as coisas mudaram de uns anos para cá, desde a noção da realidade a mudanças comportamentais. É verdade que a modernidade nos ajuda a manter tradições vivas, só ver o que eu fiz todos os dias por aqui – e ainda tem mais a fazer. São tradições que não se apagam, mesmo que nós mudemos a nossa visão de mundo ao longo dos anos e precise reinventar tradições justamente por algumas delas não caberem mais num mundo dito moderno, ou porque mudamos também a nossa visão filosófica.
A gente praticamente adaptou a comemoração de um jeito não só brasileiro, mas nordestino mesmo. Celebramos com os nossos ritmos e até lutamos para preservá-los para que pelo menos um pouco dessa tradição esteja viva. É o momento de ápice para as cidades do interior, que promovem festas, muitas vezes as maiores do mundo. E muita gente da capital viaja para o interior justamente em busca desse clima que muitas vezes não se encontra em um universo tão cosmopolita como esse. Um clima incomparável, e que de certa forma, esquenta a estação mais fria – e chuvosa – do ano.
E cá estamos celebrando mais uma véspera de São João. Que como contei na #ContentTalks de segunda-feira, se refere não apenas a comemoração do santo que prepara o caminho para Jesus, uma vez que daqui a seis meses é celebrada sua chegada na forma das festas de Natal, mas também de outros santos, como Santo Antônio, o santo casamenteiro, e São Pedro, um dos apóstolos de Cristo e o primeiro papa da Igreja Católica. Uma celebração de origem católica, é verdade. Mas quem não é católico dá um jeito de comemorar, e já vi até escola celebrando a “Festa da Colheita”.
Balões e fogueiras são simbólicos, aparecem só nos desenhos mesmo. Hoje praticamente não cabem mais na realidade de hoje. A questão dos balões é mais complicada, já que por serem desorientados podem cair em qualquer lugar e provocar problemas. A questão das fogueiras vai mais pela questão de acidentes e respeito a quem sofre de problemas respiratórios – e eu sou um desses! Além disso, total cuidado com a questão dos fogos de artifício, em respeito a sensibilidade auditiva dos animais (várias vezes maior que a nossa), bem como a de idosos e autistas.
É pelos tempos e pelas nossas diferenças que a gente mantém a tradição viva. Algumas coisas podem mudar, é verdade, mas o que não muda é a reunião, a festa, a cultura, que você pode celebrar da maneira que você quiser, com respeito e felicidade. Porque apesar de muita coisa mudar ao longo dos anos, essa é uma coisa que não muda e não pode jamais ser apagada, afinal, faz parte da nossa essência e é um dos maiores elementos de nossa identidade.
Tradições não se apagam. Elas podem ser reinventadas. E elas estão sendo.