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Poeira da rua

Os sonhos que eu deixei na poeira da rua que não existe mais, até porque ela não teria razão de existir nos dias de hoje, estão vivos aqui.

A rua onde eu moro foi pavimentada no ano 2000. De certo modo, um amadurecimento não só para a própria condição da rua, mas para mim mesmo. Pois antes disso tudo acontecer, foi na poeira da rua que eu fui moldado. E digo mais: se aquela criança não gostasse tanto de desenhar na poeira da rua, este site poderia nem existir.

E eu posso dizer que esse projeto é uma extensão da poeira da rua, mas com muito mais recursos do que aquela criança não poderia nem sonhar que teria, como aplicativos com uma infinidade de cores e pincéis, um site hospedado com domínio e tudo o que tem direito, redes sociais, essas coisas.

A rua onde eu moro até hoje foi onde esses sonhos começaram. Ficavam lá. Eram desmanchados. Hoje podem ser eternizados e se espalhar por todas as ruas de todas as cidades. Por todas as esquinas do planeta. Sejam elas de barro ou de asfalto. Onde quer que exista uma conexão de Internet, minhas ideias estarão no ar.

E agora, este veículo que você lê e é atualizado quatro vezes por dia luta para ver uma rua melhor, um bairro melhor, uma cidade melhor, afinal, o lado de cá da cidade existe e produz conteúdo que nada deve ao lado de lá.

Afinal, esse foi um sonho que começou na poeira da rua. Que se renova, que se transforma, que se molda aos novos tempos. Essa poeira não existe mais, afinal nos dias de hoje ela não teria mais razão de existir. Mas um pouco dos sonhos que eu deixei por lá estão vivos aqui.


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