Tão difícil quanto descrever o último adeus mais difícil, é descrever o que poderia ser e não foi. Porque como dizem, a vida é um sopro.
E nesse sopro, não pude dizer adeus quando minha tia e minha avó se foram há 14 anos. Foram perdas num curto espaço de tempo. Vinte dias entre uma e outra.
Talvez não sejam os últimos “adeuses” mais difíceis que eu tive que dizer, mas os “adeus” que não dei por acreditar que não seriam um adeus.
Porque nem sempre uma perda é um adeus. É uma perda, imagine duas em 20 dias como há 14 anos. É um “até logo”, afinal, nós estamos neste planeta só de passagem.
Afinal, elas estão em outro plano, onde logo também estaremos. Enquanto isso, elas cuidam de nós. E continuamos a história que elas construíram.
E vivemos a vida como se não houvesse um amanhã. Porque a gente nunca acredita que, em algum momento das nossas vidas, pode dizer adeus.
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