O que mais pesou na decisão de pausar os projetos de design lá em 2019?
Pergunta gerada pela inteligência artificial e respondida por mim
Conto histórias de todas as formas. Gosto de usar as palavras para contar histórias, como eu estou fazendo agora. Mas nada é tão significativo para mim, nada é tão realizador, do que contar histórias com linhas, formas, cores, arte. E uma coisa não exclui a outra. Importa é como a história é contada, a forma dessa história, e o seu cenário. Se você procura entender o meu propósito com os meus projetos, é com base justamente no tripé que eu tanto falo: arte, cidade e comunicação: a arte como propósito, a cidade como cenário, a comunicação como o veículo que impulsiona o propósito dentro desse cenário.
Não para menos eu entendi que a arte é uma coisa que não precisa de uma formação específica, pois nada seria capaz de sintetizar o seu estilo. Mas comunicar, sim. Precisava de lastro – e eu entendo que preciso desse lastro até hoje. Minha formação acadêmica é de Comunicação Social com Habilitação em Publicidade e Propaganda, mas bem que queria me aventurar em outras possibilidades de formação, como o jornalismo, por exemplo. Eu entendo que ter um lastro, uma formação, faz com que as pessoas acreditem mais naquilo que eu quero transmitir para as pessoas, e dentro da Publicidade, a criação visual caiu como uma luva para o propósito que eu procurava.
E como eu fiz tantas coisas! Criei várias marcas, várias propostas de identidade visual, fiz questão de usar os meus projetos como vitrine, o que eu faço até hoje. Mas sou consciente das minhas limitações, e várias aconteceram no auge das minhas criações; limitações de recursos, de clientes, de vários problemas que aconteceram no ano de 2019, quando eu decidi interromper os projetos para novos clientes e só cuidar daqueles que eu já tinha, porque não conseguia mais manter os projetos em alto nível como eu mantinha naquela época. E escolhi me dedicar a redação por aquele momento. Uma hora eu iria retomar, só precisava planejar direito.
Mas vocês viram a época, 2019. No ano seguinte, tudo iria virar de cabeça para baixo por conta da pandemia de COVID-19, quando tudo parou, o distanciamento social virou regra, conferências ficaram mais frequentes e a nossa rotina mudou para sempre. Até parece que hoje tudo está normal, mas esse é o normal desde aquele tempo. Muita coisa dessa época ficou, e sem ter como captar novos clientes, me mantendo com os que eu tinha de antes da pandemia, resolvi me dedicar a um blog que até então era atualizado de forma esporádica, fora as vezes que ficava dias e meses sem atualizar. E bem, depois disso, o resto é história.
Com o meu projeto consolidado e recuperando aos poucos as coisas que eu perdi – não sem antes tomar novos baques no meio do caminho – eu resolvi retomar o meu projeto de design e identidade visual, na certeza de que o meu destino está no visual, e nada mais me define tanto como alguém que sempre viu na cor e na forma o meio mais perfeito de se deixar uma marca no mundo, tendo a oportunidade de deixar várias marcas no mundo, na rotina, na cidade como um todo, não só na minha própria, mas em vários lugares. Em um momento, eu precisei parar. Mas agora, mais do que nunca, é o momento de recomeçar.
#SetePerguntas
O primeiro post do dia no Site Josivandro Avelar. Um tema por semana, com uma pergunta por dia sobre assuntos relacionados a arte, cidade e comunicação. Pergunte o que quiser, eu posso lhe responder.











