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O fenômeno da popularidade do WhatsApp

Por que, na sua opinião, o WhatsApp se tornou um aplicativo tão popular nos tempos de hoje quanto o Windows Live Messenger, o antigo MSN, foi nas décadas passadas?
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Por que, na sua opinião, o WhatsApp se tornou um aplicativo tão popular nos tempos de hoje quanto o Windows Live Messenger, o antigo MSN, foi nas décadas passadas?

Pergunta feita por este editor

Para entender o fenômeno de popularidade do WhatsApp, vamos voltar um pouquinho para o passado porque a pergunta já sugere justamente isso? Na década de 2000, já usávamos ferramentas de mensagens diretas para nos comunicar com as pessoas. Mas aí você que é dos tempos que tudo era mato na Internet, vai ler este texto e certamente me recordar que antes do MSN, depois renomeado Windows Live Messenger (mas que o pessoal ainda chamava de MSN), o que as pessoas mais usavam para se comunicar era o mIRC, naqueles primórdios da Internet discada que eu não peguei essa época, até porque eu só passei a ter acesso à Internet em casa em setembro de 2008 (este site aqui surgiria três meses depois). A respeito do mIRC, ele ainda existe.

Mas justamente no começo da massificação da Internet, quem dominava o universo das mensagens diretas, ou chats, como preferir chamar, era o MSN. À essa altura, ele já tinha sido renomeado para Windows Live Messenger, dentro de um conjunto de ferramentas online que a Microsoft lançava na época e dos quais muitos deles foram se transformando até hoje, como o SkyDrive que hoje se chama OneDrive. As redes sociais começavam a dar os primeiros passos, e naquela época era o auge do Orkut, rede social do Google. Facebook muito pouca gente tinha. O Twitter também começava naquela época a ser uma rede social relevante, e ela é tão resiliente que até hoje sobrevive, e a tudo, até a Elon Musk, que comprou a rede social e a renomeou para X.

Chegamos então a metade da década de 2000 e se iniciava uma revolução no mundo da telefonia celular. Muita gente tinha telefone celular na época, mas só para ligar e olhe lá. Os smartphones de teclado começavam a se popularizar e de certo modo deram os primeiros passos para muita gente usar Internet em qualquer lugar usando o telefone, coisa que muita gente ainda era resistente. Mas bastou surgiu o iPhone para as coisas mudarem, mas até hoje ele é caro e inacessível para muita gente. Não seja por isso: o Google investe em seu próprio sistema operacional para smartphones, o Android. E aí sim, começa a popularização dos smartphones, passo que a Samsung começou a dar quando investiu no sistema operacional em telefones a preços acessíveis.

E isso coincidiu justamente com o declínio do Windows Live Messenger, quando a Microsoft decidiu encerrar o serviço e o incorporar ao Skype, um software de videochamadas, coisa que naquela época não era tão popular. O Skype não caiu no gosto da maioria dos ex-usuários do MSN, e justamente no boom dos smartphones, era necessário utilizar uma ferramenta de comunicação que não dependesse dos momentos em que a gente entrava no computador, principalmente nos tempos de computador comunitário, quando toda a família usava e hoje cada um tem um computador, mas logicamente, a gente não leva o computador para todo lugar e conversa a todo momento. Mas o celular sim. É aí que o WhatsApp é descoberto por muita gente e aos poucos consolida o seu lugar.

O WhatsApp surgiu em novembro de 2009, inicialmente para iOS, e depois para outros sistemas operacionais. A primeira vez que eu usei esse aplicativo foi no Symbian, sistema operacional da Nokia, e ninguém conversava comigo, afinal, se uma ou duas pessoas que eu conhecia naquela época tinham esse aplicativo instalado nos seus telefones era muito. Depois ele foi se popularizando gradualmente, e em 2014 foi adquirido pelo Facebook, passando a integrar o portfólio do grupo, que já tinha a rede social homônima e o Instagram e hoje se chama Meta. À essa altura, o aplicativo já era usado por quase todo mundo que tinha um smartphone no Brasil, e sendo uma mão na roda para as empresas já em sua versão comum, surgiu mais tarde o WhatsApp Business.

O que explica a popularidade do WhatsApp? É convencer lá na frente, como foi no seu início, que era possível fazer uma comunicação simples e rápida do que o MSN foi. A similaridade desses softwares também ajuda a explicar um pouco mais sobre como os usuários conseguiram assimilar e como se tornou uma ferramenta de compartilhamento rápido, talvez o que o MSN não conseguiu ser mesmo no auge da sua popularidade. Hoje o WhatsApp conseguiu se sobrepor a muitas funcionalidades e quebrar resistências como as de chamadas por telefone e videochamadas, aquelas coisas que pouca gente usava na década passada, e hoje já tem mais intimidade. Isso inclui também aquelas pessoas que tinham pouca intimidade com softwares de computador e que hoje estão mais integradas ao aplicativo.

O WhatsApp é uma ferramenta de comunicação e integração. A gente precisa entender antes de qualquer coisa que o WhatsApp não é uma fonte, ele é uma ferramenta que serve como ponte entre a fonte e o canal, e a ponte mais curta entre todas elas. O que você leu aqui, certamente vai compartilhar por lá, seja copiando um trecho de texto e colando no WhatsApp, seja copiando este link e estimulando as pessoas a ler este texto. E é justamente a rapidez com que as pessoas conversam entre si e compartilham coisas que tornou esse aplicativo tão popular. Aos poucos, ele foi ganhando funcionalidades que ajudaram de certo modo na sua finalidade principal, algumas deram bastante certo, outras nem tanto e é sobre como a gente usa o WhatsApp, e como as pessoas o tornaram popular, que eu vou responder ao longo da semana.

Este é o tema “Conhecendo Você”, o primeiro post do dia no Site Josivandro Avelar, com perguntas que eu respondo sobre temas de autoconhecimento e cotidiano. Inicialmente elaboradas por inteligência artificial, as perguntas passaram a ser elaboradas por mim e pelo público através dos canais de contato e redes sociais.

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