A diferença entre mostrar e contar é o que separa um bom storyteller de um narrador comum. Contar é descrever o que acontece — mostrar é fazer o público viver a cena. Um mostra emoções, o outro desperta emoções.
Quando você conta, informa: “Ele estava nervoso.”
Quando você mostra, transporta: “As mãos dele tremiam enquanto tentava segurar o copo.”
Percebe a diferença? Um exemplo mostra que o público sente junto com o personagem.
No storytelling visual ou de marca, mostrar é o que cria conexão. As pessoas não querem apenas entender o que você diz — elas querem se ver ali. Sentir o frio na barriga, o alívio, a conquista. Isso é o que dá vida à mensagem.
Mas mostrar não significa encher de floreios. É sobre detalhes significativos, aqueles que revelam a emoção sem precisar nomeá-la. E claro: há momentos em que contar é útil, pra guiar o ritmo e evitar excessos. O segredo é o equilíbrio.
Da próxima vez que escrever, tente o exercício: escolha um parágrafo seu e reescreva mostrando, não contando. O resultado vai ser uma história mais vívida, envolvente — e inesquecível.
