Que marca você quer deixar na sua produção visual a partir de 2026 — e por quê?
Pergunta gerada pela inteligência artificial e respondida por mim
Criar identidade visual é trabalhar da maneira mais literal possível sobre o que é deixar a sua marca no mundo. Ou nesse caso, as minhas marcas. Pessoas tem ideias de negócios e precisam de pessoas que trabalhem com criação visual para tornar reais as suas concepções filosóficas e pessoais em forma de imagens, de signos, de marcas. E não tem nada mais gratificante do que transformar esses signos em referências visuais para um segmento de mercado, para uma rua, para um bairro, para a cidade. O que eu quero é fazer mais do que somente marcas, o que eu quero é transformar essas marcas em referências para qualquer coisa onde elas possam se encaixar.
Quando eu falo sobre deixar a minha marca no mundo, é sobre isso. Em uma outra ocasião, eu falava sobre o fato de não me sentir satisfeito em ver as minhas criações em paredes, no tempo em que eu fazia o curso de pintura e pintava telas. Tipo, a arte tá lá e é um quadro na parede. Não me sentia satisfeito, apesar de gostar de criar artes mais conceituais e me sentir um pouco inibido, por exemplo, de criar abstrações. Talvez eu precise fazer mais abstrações dentro do conceito de se trabalhar mais com combinações de cores como eu faço com as minhas artes digitais. Já criei coragem para tanta coisa, me falta para essa, e olha que eu considero uma coisa simples.
O que eu mais quero é transformar marcas em referências visuais. E ir mais além com esse objetivo. A primeira coisa que eu preciso fazer é justamente isso: acreditar. Se eu não acreditar em mim mesmo, como é que eu vou acreditar nos demais objetivos que eu tenho em mente? Esse para mim é um dos meus primeiros passos. Que talvez possa ser o mais difícil deles, é verdade, mas por esse passo eu acredito que eu passei. Agora é partir para os próximos, e acreditar que sim, essa é uma revolução criativa e eu estou batalhando para que ela seja uma realidade que transcenda o meu projeto e as paredes do meu quarto.
Afinal de contas, é aqui dentro que tudo começa. E é aqui dentro que eu quero que essa revolução criativa seja – literalmente – um vetor de transformação construído por vetores, linhas, curvas e formas. E principalmente, cores, que fazem sentido e transformam coisas que aparentemente não parecem ter sentido para as pessoas em coisas que trazem significado, afinal, essa é a minha missão: transformar o que se vê em algo que traduza o que o projeto da vida de uma pessoa significa. E eu quero ser esse vetor de transformação para os projetos de pessoas. A revolução criativa está apenas começando e irá ultrapassar essas parede
Fazer com que essas marcas se tornem parte da rotina dos lugares onde elas estão – mesmo que eu nunca tenha sequer pisado em vários deles. Fazer parte da rotina da minha cidade é a maior das marcas que eu quero deixar, porque eu sinto isso: eu quero criar alguma coisa para a cidade, eu quero deixar uma contribuição para a minha cidade, sentir que a minha passagem por aqui não tenha sido em vão. É sobre ser lembrado, mesmo que ninguém lembre de você. E quando eu digo que eu quero deixar a minha marca no mundo, é sobre as marcas que eu quero deixar na paisagem e no cotidiano do lugar onde eu vivo há 37 anos.
#SetePerguntas
O primeiro post do dia no Site Josivandro Avelar. Um tema por semana, com uma pergunta por dia sobre assuntos relacionados a arte, cidade e comunicação. Pergunte o que quiser, eu posso lhe responder.











