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MINHA MARCA É MINHA MARCA

Criatividade é algo inato em nós. Dela vivo, não poderia dizer “sobrevivo”. Criar ideias e vender soluções para pessoas que […]
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Criatividade é algo inato em nós. Dela vivo, não poderia dizer “sobrevivo”. Criar ideias e vender soluções para pessoas que empreendem, difundem, transmitem ideias e objetivos. Por isso mesmo que ela deve ser cada vez mais levada a sério como está sendo. Vivo numa cidade criativa (a ONU reconhece isso), e sei como não foi mole fazer com que João Pessoa fosse vista como um celeiro de criatividade. Somos artesãos, pintores, criativos, publicitários! A minha missão é fazer da criatividade um meio de transmitir mensagens.

A economia criativa tem uma participação cada vez mais crescente e significativa no conjunto da economia brasileira. E se caracteriza por trabalhar com meios que são únicos para cada um de nós. Temos nossas características, nossas marcas, nossas ideias. Inspiramos, buscamos inspiração, mas queremos deixar a melhor das impressões ao mundo.

O meu trabalho é criar signos e identidades para pessoas que querem transmitir ideias e vender através delas. Nenhuma identidade é igual a outra, como nenhum de nós é igual ao outro – nem se somos gêmeos! Não para menos queremos vender ideias únicas e inovadoras, porque transmitimos para signos visuais as características de cada negócio com o qual trabalhamos.

Eu já fui uma criança. Já desenhei carros na areia da minha rua. Já rabisquei paredes, já risquei muito papel. Hoje, caro leitor, tenho 30 anos de idade. Vivo de linhas e rabiscos que antes para mim eram bagunça. Estudei três anos e meio Publicidade e Propaganda numa das faculdades particulares mais tradicionais da Região Metropolitana de João Pessoa, referência no segmento e que já formou grandes e excelentes profissionais. Me desdobrava para pagar as matérias do primeiro período o tempo todo que tava lá. Era desgastante? Para o corpo humano é, mas para mim era o que eu queria!

Quando você olha para este layout do blog, para os bonequinhos da 612, para cada cor que coloquei ali e em cada marca que eu faço, eu estudei dias, meses para chegar ao resultado que você vê agora diante de seus olhos. Eu pego um briefing, uso as informações dos relatórios para criar esboços, paletas, selecionar as fontes e chegar a esse resultado que você vê. Quando alguém copia, além de demonstrar a clara falta de criatividade, ignora o esforço de meses que foi feito para se chegar a um resultado que foi feito especialmente para aquele objetivo, porque nenhuma fórmula é igual a outra.

Os bonequinhos, essa luneta, esse azul centáurea, a bonequinha da Sabor Divino, o J da Janinha, o logo do Ônibus Paraibanos, do OCD Holding, tantas e tantas marcas que passei dias e noites gastando neurônios para chegar a esses resultados, são parte do meu portfólio. São essas e outras marcas que me representam quando eu vou em busca de criar outra – eu estou vendendo meu serviço e ele, compreendam, não é barato. São essas marcas que representam um trabalho que gastei quatro anos, reais em xerox, em lanches, passagens de ônibus, provas, seminários, artigo para iniciação científica, um TCC que não foi nada mole e foi um dos meus trabalhos mais desgastantes e ao mesmo tempo gratificantes da minha vida acadêmica, para que hoje eu pudesse ter a minha formação superior de publicitário.

Para que hoje eu me orgulhe de dizer que vivo da criatividade, e posso comprar as coisas que eu quero e para minha casa, para minha mãe, para as contas de casa, e investimentos para a 612 Comunicação, do que ganho com meus trabalhos.

As marcas e identidades visuais criadas por nós publicitários e designers são protegidas por direitos autorais. Quando você copia, está implicado na lei (9.610/98) e sabe que pode ser notificado a qualquer momento. Trata-se de valorizar a propriedade intelectual e principalmente, a nossa profissão. É o respeito, a experiência e a constante busca pelo conhecimento que garantem uma coisa chamada credibilidade.

Minha marca é minha marca. Cada marca que eu fiz é a representação da identidade de cada cliente que conquistei. Não faço isso por brincadeira nem por diversão. Isso é trabalho e sério. A minha profissão me dá essa liberdade de brincar com formas e me divertir com elas, mas eu tô ali exercendo a minha profissão. Na minha cabeça, por mais tumultuada e inquieta que ela seja, é onde está minha matéria-prima: algo chamado inspiração.

Criativos deixam sua marca no mundo. Transformam cidades. Transformam coisas sérias em algo leve para as pessoas. Revolucionam. Não ficam paradas.

Se você faz algo igual aos outros, que marca você vai deixar no mundo? Reflita. E imagine. Seja e faça algo único e inspirador. E logo as pessoas saberão que você tem uma missão a cumprir.

E vão achar a sua luz no meio de sete bilhões.


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