Inteligência artificial no processo criativo

Há 16 anos atrás, quando eu comecei a trabalhar com Internet, jamais poderia imaginar que podia fazer um monte de coisas sozinho e sem o menor esforço. Processos que eu fazia no braço hoje são automatizados. Ideias que eu demorava para concretizar ou que levavam dias para concretizar se materializam num piscar de olhos. A tecnologia não é aquela dos carros voadores que a gente imaginava no ano 2000, mas ela está cada vez mais acessível para nós. Hoje em dia, vivemos na era da inteligência artificial. E a cada momento, nos vemos diante do que ela é capaz de fazer pelo seu processo criativo.

No meu tempo de ensino fundamental – e até no médio! – eu usava todos os tipos de livros para pesquisar as bases de um trabalho de história. No meu tempo de universidade, tome fazer pesquisas na Internet sobre todos os tipos de assuntos. A Wikipedia era o terror dos professores. Imagine hoje, em temos de inteligência artificial cada vez mais acessível? Será que os professores conseguem descobrir se um trabalho é integralmente copiado como nos tempos do passado, ou um trabalho feito com inteligência artificial passa de boas? Com certeza, eles devem estar muito, mas muito mais rigorosos quanto a isso.

Hoje eu posso usar meios de inteligência artificial para desenvolver melhor as minhas ideias e processos criativos. Diante de todo o caos da semana passada que eu enfim estou solucionando ao longo dessa semana, precisei gerar as perguntas por inteligência artificial, em vez de compô-las como fazia até a semana passada. Mas nesse caso, por causa da emergência médica. Se eu usasse 100% de inteligência artificial nos processos criativos, talvez eu não precisasse estar repondo os dias que eu perdi por não me sentir bem o suficiente para escrever por estar doente. Só do site estar passando por reposição já mostra isso: mentes humanas são necessárias.

Do mesmo jeito, mentes humanas são necessárias para alimentar inteligências artificiais. E eu penso nisso toda vez que eu lanço mão do uso delas. Não costumo usar muito a inteligência artificial generativa por trabalhar com arte e entender que inteligência artificial generativa não é arte. Uso a inteligência artificial por textos para me ajudar na composição das ideias e treinar meus métodos de redação. Para entender justamente o que eu preciso melhorar. Afinal, as ferramentas estão aí para serem usadas, e ainda é necessário usar com moderação e entender onde e como elas são realmente necessárias de serem usadas.

Do dia para a noite, a inteligência artificial se tornou uma ferramenta indispensável no processo criativo. Ela não pode substituir o processo criativo propriamente dito porque tornaria o próprio processo de criação uma coisa sem alma. E tudo o que eu quero transmitir é justamente isso: alma nos textos, alma nas artes, alma onde eu puder fazer, para que as pessoas sintam que há uma pessoa envolvida em tudo isso, criando todos os dias e muitas vezes se esforçando ao máximo para entregar o que puder em dia, mesmo nos momentos mais difíceis como os que eu passei. Tudo vai entrar nos eixos, tudo vai melhorar, e eu conto com todas as ferramentas possíveis para isso.