Fontes de informação

Eu sou daqueles que adotou o hábito moderno de ler as notícias assim que eu acordo, ou melhor, depois que eu tomo café e arrumo a cama – eu acho que eu já falei disso na rotina diária, não é? Mas em vez do jornal impresso, eu uso mesmo o celular, leio tudo o que eu preciso e aí sim eu vou para as redes sociais para saber como essas notícias repercutem.

Os sites que eu costumo ler, como o Globo.com e o UOL, são atualizados a todo momento. E eu sinto falta disso na mídia local aqui de João Pessoa, na Paraíba como um todo. Aliás, eu reclamo muito dela por reproduzir comportamentos e situações de quem parece não conhecer muito bem a cidade e o estado onde vivem. E digo isso da mídia política e policial.

Aqui a mídia parece ter horário. Quando alguma coisa acontece de noite, ela só chega aos sites de notícias da cidade no dia seguinte. O resultado é a proliferação das mídias sociais de repórteres policiais, que nem sempre na maior parte dos casos trata os fatos de uma forma jornalística.

Tanto é que eu ainda acredito na autoridade de um site que na especulação e na afobação de uma mídia social, por mais que hoje ela sirva para transmitir os fatos e muitas vezes não juntar cada peça da história. Quando se consome uma informação rápido demais, muita gente termina tomando decisões erradas e sem base. A mídia tem seus riscos e suas responsabilidades.

A mídia local ainda tem muito a aprender e precisa explorar melhor as possibilidades de inovar, sem se assustar com isso. A cidade e o estado são muito mais do que notícias policiais e de política. Elas influem nas nossas vidas, mas não podem ofuscar os outros aspectos que tornam a nossa vida mais completa.

É por isso que eu gosto das histórias bem contadas, porque elas te dão base para uma melhor tomada de decisões em qualquer situação e ocasião. Mas calma, isso vai mudar localmente.