Fechando um ciclo criativo

Fechar ciclos com coerência é fundamental para tornar visível a estrutura narrativa das histórias que a gente quer contar. Histórias tem início, meio e fim, e a gente precisa deixar claro quando histórias começam e terminam, porque é sobre isso: histórias começam e terminam. E como a gente sinaliza de uma forma mais clara o começo e o fim das histórias que a gente conta? Com trabalho de identidade visual, em especial, da psicologia das cores e do significado que a gente atribui a elas, como eu estou fazendo nesse primeiro ano em que o site se colore de fim de ano, de Natal e Ano Novo. Vai além de um simples tom de vermelho.

É aqui que eu quero mais uma vez trazer a importância das paletas sazonais para sinalizar ciclos de uma forma mais clara para as pessoas. Da importância de se usar as cores para comunicar. De como eu quero trazer para as pessoas o clima de cada momento de produtividade, como eu trouxe no São João quando eu colori as mídias de amarelo pastel, e como eu estou fazendo agora no período de fim de ano colorindo o site de vermelho pastel, como a gente faz quando enfeita a casa para essas festividades, para esses momentos. E aqui é a casa das minhas ideias, não quero tratar de outra forma senão essa.

E eu fiz isso sem mudar uma paleta de cores que eu tinha, o que eu queria era reorganizar as coisas de um modo que a comunicação visual tem a mesma importância que a comunicação com palavras. O ciclo criativo começa e termina em tons de vermelho como uma casa enfeitada para o Natal. Segue com uma rotina colorida de azul em duas etapas no ano. E no meio de tudo isso, as festas juninas coloridas de amarelo informando que estamos no meio do ano em um momento de respiro. São momentos de produtividade que eu tenho no ano que se definem por etapas e cores. E definem momentos em que a rotina é alterada.

As paletas sazonais estão sendo adotadas pela primeira vez em 2025, após a reorganização que eu fiz na identidade visual dos meus projetos em março, com a adoção de novos ativos da identidade visual, bem como a organização do próprio manual de identidade. E isso não alterando nenhuma cor da paleta de cores que eu já tinha criado para a marca em 2019, apenas inverti as cores das paletas e passei a adotar todas elas em vez de só a paleta azul pelo comodismo que eu tinha de não adotar as demais cores que eu havia estabelecido. Essa é uma identidade que comunica ciclos. Que nada termina do mesmo jeito que começa.

Todos nós sabemos o momento de abrir e fechar ciclos. Ao mesmo tempo, o mês de dezembro marca esse momento de abrir e de fechar ciclos ao mesmo tempo, e isso não acontece da mesma forma que no meio do ano. E sinalizando para as pessoas como esses ciclos começam e terminam, afinal, você precisa deixar isso claro, porque as pessoas acompanham as suas histórias e sabem dos seus momentos. Tudo acontece muito rápido, e ainda tem o mês de janeiro como um respiro para a gente se entender no ano novo e iniciar um novo ciclo com competência e certeza de que a gente está fazendo o melhor trabalho possível. E eu sigo nesse caminho.