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#ContentTalks: vontade é tudo

Elon Musk tinha dinheiro - e vontade - de comprar o Twitter. Não desistiu até conseguir. Se dinheiro só não basta, ter vontade é tudo.
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O céu já não era mais o limite para Elon Musk. Se ele lança satélites para distribuir Internet e manda pessoas ao espaço, quer criar até uma colônia em Marte, enfim, conquistar o espaço já é praticamente uma rotina, então o que é comprar uma rede social como o Twitter, como ele fez depois de muita vontade e 44 bilhões de dólares – o que para ele é troco de bala – , não é? Vontade é tudo e vai além do dinheiro envolvido, até porque ele é o homem mais rico do mundo.

O que resume a transação do ano é isso, vontade. Musk é um ferrenho defensor da liberdade de expressão e tem quem tema que a plataforma afrouxe a moderação de conteúdo por conta disso. Musk criou uma conta no Twitter como eu e até talvez você tenha feito, e era usuário assíduo da rede social. Ele sentia que faltava algumas coisas.

E vai reinvidicar isso para os acionistas? Não só isso! Tem que participar. De início, Musk comprou ações na rede social que não lhe davam um poder de decisão sobre a empresa, apenas participação mesmo. Ele queria mais. Queria tudo. E conseguiu depois de quase uma semana de insistência.

Com a compra, o Twitter deve se tornar uma empresa de capital fechado. Até então, as ações da empresa eram negociadas na bolsa, e ao comprar o Twitter, Musk comprou todas as ações e não mais irá negociá-las, em outras palavras, ele dá as cartas, logicamente não sozinho, mas ele deve contar com pessoas de confiança para assessorar em suas decisões.

Para os que comemoram a compra achando que terão uma “liberdade plena”, não queria decepcionar vocês, mas Musk quer uma rede social mais humana e com menos bots. Saiba que esse é o problema da rede social. Robôs manipulam debates, manipulam opiniões. E ele ainda planeja tornar o algoritmo da rede social aberto. Liberdade também é transparência. Entender os algoritmos de uma rede social é essencial para entender até onde estamos chegando. É nisso que a Meta (Facebook, Instagram) peca ao distribuir o conteúdo que os criadores produzem de uma maneira que só eles sabem.

O Twitter parece um peixe – ou seria passarinho? – pequeno, mas Musk sabe o potencial que ela tem. E não está fazendo isso de qualquer maneira. A esperar o que virá por aí. E eu estou lá como @josivandro.

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