Formatar o computador foi a deixa perfeita para a experiência de fazer um computador compartilhando os sistemas operacionais Windows e Linux. E finalmente descobrindo o quanto o ambiente Linux pode ser excelente para criar um ambiente de testes de hospedagem – aqueles sites de teste que eu fazia para o blog – igual aos que eu fazia no Windows, só que com um salto de qualidade.
Mas não só isso; eu já sabia. A primeira hospedagem do blog – a atual é a segunda – era Linux.
E como vocês bem sabem – e isso eu contei lá no Luneta Sonora da última sexta-feira -, fiz um dual boot no meu computador, e pude enfim ter a oportunidade de trabalhar com Ubuntu (que é um sistema operacional de núcleo Linux). E por tabela, transferir o ambiente de testes do blog para lá.
O complicado se torna descomplicado
Mas o que acontece: os primeiros ambientes de teste – que eram aqueles sites que eu instalava no computador para testar recursos e só eu via – eram completamente offline (reparem no detalhe do “só eu via”) e lentos demais. Precisava baixar pacotes específicos – como Wampserver e XAMPP – para poder fazer esse ambiente acontecer. Mas sabe como é, queria mais.
Depois de aprender um pouco mais de como funcionam os trecos – e de apanhar um bocado também dos códigos – consegui fazer o novo ambiente de testes funcionar. Não mais no Windows, como puderam perceber. Ele passou para o Ubuntu com módulos instalados por código, ou seja, sem necessidade de instalar programas específicos para isso, nem iniciar quando der na telha. Abriu o computador no sistema operacional, ele já roda. E o que é complicado de fazer, no fim se torna descomplicado de usar.
A outra vantagem é ele conseguir rodar online, enquanto o computador está ligado no sistema operacional. O site é acessado por um código numérico (IP) – sabe domínio de site? Um site é um código numérico e os domínios existem para você memorizar facilmente como acessar um site digitando-os em vez de um código de números que você nem vai se lembrar.
Além disso, consegui instalar um WordPress por lá. E rodou mais rápido até que o próprio site matriz aqui. No fim, defini a minha meta.
O sentido de “rede mundial de computadores”
Outra coisa que quem tem um site sabe é que um servidor é parte de um supercomputador, que fica ligado 24 horas por dia, 7 dias por semana, diferente do seu computador, que você desliga quando vai descansar. Quando você abre um site, você tá vendo os arquivos de uma pasta desse supercomputador. E eles existem por um motivo lógico: você não conseguiria guardar os arquivos de um site pelo seu computador, já que você em algum momento precisa desligá-lo. E lógico, não tem toda a camada de segurança que um datacenter tem. Daí você o gerencia em um espaço alocado em um computador dedicado para isso – e é por isso que você adquire um espaço e paga anualmente – a isso chamamos hospedagem.
E é isso que mantém, logicamente, o blog no ar. E desse modo poder editar de qualquer computador, do celular, logo mais de um tablet, enfim, posso fazer isso em qualquer lugar e com qualquer dispositivo.
Nos ambientes de teste, a gente testa algumas coisas para, por motivo lógico também, não fazer isso no site matriz. E só fazer quando tudo tiver ok e aprovado. Mas como esse novo ambiente vai muito além disso, convencionei chamar de “ambiente integrado de desenvolvimento”.
No fim, passo a desenvolver os sites com mais rapidez e sem problemas. E no momento que eu quiser – ou me chamarem para isso.
Desse modo, reinventei o ambiente de testes aqui do blog. Agora, ambiente de desenvolvimento integrado.