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#ContentTalks: para qual “normal” nós voltamos?

O mundo não é mais o mesmo, mesmo que as coisas como são estejam retornando. Mas o normal, aquele normal, não existe mais.

Tudo parece estar normal. Ou nem tanto. As Olimpíadas foram no ano passado, 2021. Só na penúltima semana de abril tivemos os desfiles das escolas de samba de São Paulo e do Rio de Janeiro – e estamos no final de abril. O São João, ok, vai ser normal, mas nunca mais será o mesmo. E finalmente a Copa do Mundo, que vai ser em dezembro – e bem, não por causa de todos os motivos acima, o qual eu não vou mencionar porque, porque nem precisa ser mencionado para ser notado. Foque na transformação que esse motivo provocou em nossas vidas.

E aí, voltamos mesmo ao normal? Para qual “normal” nós voltamos?

Vou além: o que é que você considera “normal”: as coisas nas datas até então convencionais? O seu trabalho antes de toda essa turbulência que voamos nesses dois anos? O que você estava acostumado a fazer antes de tudo isso, não podia mais e agora descobriu depois de muito tempo que era completamente desnecessário?

Por isso mesmo eu te pergunto, e isso até cabe como uma reflexão: o que para você é “normal”?

Se você conseguiu superar tudo isso e se adaptar, você deve estar entendendo o que eu estou falando. O mundo não é mais o mesmo. Talvez não precise mais sair como saía. Não precise mais de algumas coisas que eu precisava. Não posso simplesmente voltar para fingir uma normalidade que não existe mais. Dois anos são tempo suficiente para se adaptar a uma realidade completamente nova.

Em dois anos, você se adaptou… E talvez nem notou

Pois olha só quanto tempo eu consegui me adaptar a uma agenda que eu mesmo quis me estabelecer. Quem diria que eu estou cumprindo rigorosamente durante quase 15 semanas? Mas não serão as mesmas coisas todos os dias. Eu posso fazer algumas coisas e mudar outras, mas não mudar a minha estratégia de postar algo novo todos os dias, nem que seja em cima da hora.

Normal é ser um pouco mutante. É descobrir que há vidas inteligentes por aí, porque vida inteligente no singular já seria algo meio exclusivista para fugir de outro exclusivismo. É ir descobrindo, se reinventando, porque isso faz parte da evolução humana. Sua rotina não é a mesma da sua mãe quando ela tinha a sua idade. E não foi a mesma da sua avó, bisavó…

O mundo não é mais o mesmo, mesmo que as coisas como são estejam retornando. Mas o normal, aquele normal, não existe mais. Nós mudamos. E nos adaptamos.


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