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#ContentTalks: O saldo das novas experiências

Qual foi o saldo das novas experiências em termos de alcance de conteúdo com a ausência do X? E o que vai mudar daqui em diante agora que a rede social voltou?
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Enfim o X foi desbloqueado. Para alguns, uma rede não tão relevante assim diante das facilidades de outras redes sociais. Para outros, e é onde eu me incluo, é onde eu consigo uma audiência relativamente relevante que reverbera em outras redes sociais, justamente aquelas que as pessoas encontram mais facilidades. Trabalhei nas redes sociais alternativas, as quais eu já tinha me estabelecido muito antes de todo esse movimento. O que importava agora era saber onde e como me estabelecer, visto que eu não conseguiria trazer a base que estava comigo para as outras redes por várias questões técnicas. Enfim, tiro desses 40 dias um saldo das novas experiências, que agora eu agrego aonde eu já estava, diante de números bem melhores.

Em linhas gerais, o que eu quero responder neste #ContentTalks de hoje, que eu até dei um spoiler de como seria no Luneta Sonora desta sexta-feira, até porque os resultados foram zero surpreendentes para aqueles mais observadores, é o seguinte: foi o saldo das novas experiências em termos de alcance de conteúdo com a ausência do X? E o que vai mudar daqui em diante agora que a rede social voltou? O que vai mudar daqui em diante, e essa é a primeira pergunta que eu queria responder, é pouca coisa. É apenas agregar o que eu aprendi nesses 40 dias. Afinal, as redes sociais mais conhecidas cresceram em proporções diferentes, e algumas, se não já passaram dos 1000 seguidores, estão próximas disso, se bem que tem uma que eu apostei tanto e está bem longe.

O Threads e o Bluesky foram os destinos de muitos brasileiros “exilados” pelo bloqueio do X. E eu consegui, como mencionei em outro #ContentTalks, resultados praticamente distintos, mesmo atualizando as duas redes regularmente, o que é regra por conta de ferramentas que eu utilizo para permitir os posts em simultâneo, como o Buffer e o IFTTT. Com o retorno do X, o trabalho por lá é para recuperar as perdas, que foram poucas: 20 seguidores deixaram de me seguir por lá, mas eu consegui recuperar em menos de 72 horas esse número, bem como consegui obter bons números nas publicações assim que elas foram retomadas, na última quinta-feira. Mas e nas redes sociais alternativas? O que eu conquistei e o que eu consegui agregar ali?

Foi no Threads que eu consegui resultados melhores, sendo essa a rede social alternativa com a melhor performance entre todas. Isso se explica com a melhor visualização dos conteúdos, visto que eu já utilizava a rede social para criar os stories dos posts que são levados ao ar aqui no site lá no Instagram. Para além de me auxiliar nesse sentido, consegui um acréscimo de quase 150 novos seguidores no Threads nesses 40 dias, bem como consegui refletir esse crescimento no Instagram, a qual a rede social é atrelada, que também teve um acréscimo significativo de seguidores praticamente nessa mesma faixa. Os usuários de uma me seguiam na outra e vice-versa. Para além de conseguir novos seguidores, consegui reter e engajar, evitando aquele efeito ioiô de números que sobem e caem.

O Bluesky até que obteve alguns engajamentos consideráveis, com curtidas em vários posts, mas o que eu noto é que o público se mostra mais resistente a seguir o perfil. Tanto que eu praticamente não cresci tanto por lá, nem consegui passar dos 50 seguidores onde antes eu tinha quase 25. Posso dizer que eu dobrei? Sim. Mas não era esse “dobrar” que eu queria e eu vou tentar entender o porquê do comportamento do usuário do Bluesky não ser o mesmo em outras redes sociais. Desses poucos seguidores que eu conquistei no Bluesky, a maior parte deles são herdados das outras redes sociais, e só consegui novos seguidores nessa rede social através desse recall.

No Buffer, eu consegui plugar as três redes sociais de texto – X, Threads e Bluesky – e vou postar alguns desenhos por lá, rodando as quase 400 artes digitais criadas até aqui e deixando o meu recado para aqueles que ainda não me conhecem, reforçando ainda mais para aqueles que me conhecem. O próximo passo é trazer essa audiência para cá. No Instagram, mesmo não mudando uma linha da minha estratégia atual, eu consegui ampliar o engajamento justamente por conta dos novos seguidores conquistados via Threads. De todas as estratégias que mudam e não mudam, não importando a rede social onde eu esteja, uma coisa é reforçada sempre: a minha identidade em cada coisa que eu fizer. Isso é uma coisa que jamais vai mudar.

O saldo das novas experiências foi positivo nesse sentido, de reforçar o que precisa ser reforçado e trabalhar no que precisa ser trabalhado. No fim das contas, consegui estabelecer a minha marca, trabalhar com a minha expressão e ter paciência de esperar pelos resultados, bem como o pleno restabelecimento do X. E aqui estamos, com todos os feeds plenamente funcionais, trabalhando para espalhar conteúdo, identidade e o que mais eu puder fazer, na certeza de que é isso que me identifica, é assim que as pessoas me conhecem, e criando hábitos que fazem com que as pessoas saibam quando e o que as pessoas vão encontrar nos seus feeds e canais. Não é o like pelo like. É o like com qualidade, para além da quantidade, com as doses corretas para cada dia.

E nada disso vai mudar. Posso mudar até uma coisa ou outra nas minhas estratégias, como trazer uma série nova de desenhos ou textos para diversificar dentro do meu trabalho, sempre observando os espaços que eu encontrar e trabalhando naquilo que as pessoas querem ver. O meu público eu estou estabelecendo. Quero trabalhar focado nisso. Para que as pessoas saibam o que eu sou, o que eu faço e que o que eu produzo vai fazer diferença para as pessoas. Afinal, nada como novas experiências para aprimorar o seu conhecimento, reforçar a sua identidade e trazer mais pessoas, porque o que você faz é feito exatamente disso: de pessoas. Porque sem elas, nada do que você faz vale a pena.

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