No Luneta Sonora desta sexta-feira, falei sobre o crônico problema dos spammers, que disparavam comentários em posts com determinadas hashtags. Então é aqui que residem os problemas. Em vez de restringir o que não é possível restringir, resolvi cortar o mal pela raiz e iniciar as medidas anti-spammers.
E eu comecei a implementar no sábado, dia de #96folhas. A minha ideia foi passar a utilizar somente as hashtags em português e manter aquelas menos genéricas em inglês, a exemplo do nome desta atividade de todas as segundas-feiras.
E por qual razão? Porque o que aciona os spammers são as hashtags. Sim, não dá nem para chamar de perfis fakes, porque não fingem ser pessoas que existem. E sim perfis robôs, que nem pessoas conseguem ser. Elas trabalham com um comportamento de automatização, só sendo acionados através de um comando.
Mas que comando é esse? Eles curtem e comentam os posts minutos depois de postados. Mas são perfis que não seguem o meu, logo, é humanamente impossível encontrar uma publicação como a minha a menos que você seja um dos meus 907 seguidores.
Desse jeito, eu vou refinando as hashtags. Sei o quanto são importantes para a busca de determinados conteúdos, mas para alguns casos, foram necessárias as medidas anti-spammers. E bem, o meu foco com os perfis das redes sociais deve ser com o público que, por trás do perfil, esteja do outro lado da tela e interaja de maneira humana.
Eu acredito que a Meta já esteja ciente disso, afinal isso sim infringe suas regras. Porque certamente eles extrapolam os limites de curtidas e comentários e por isso criam vários perfis automatizados. Automação deve ser uma coisa usada para o estritamente necessário. Você até pode agendar um post, mas tem em mente que deve acompanhar os perfis e responder como você é: um ser humano.
E é por isso que essa parte das hashtags precisa, como está sendo desde este fim de semana, ser refinada. E eu acredito, com essas medidas anti-spammers, que eu possa ter solucionado o problema e ter a certeza de que as curtidas e os comentários são de pessoas. Não é pelos números. Porque para além deles, a preocupação é com a qualidade.