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#ContentTalks: A era “Blue” das redes sociais

As redes sociais agora estão vivendo um momento de proporcionar uma experiência melhor para quem quiser pagar por ela. Está se iniciando uma era "Blue" nas redes sociais?
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Durante muito tempo, senão o que se entende por existência, as redes sociais eram e sempre foram, como sempre serão, gratuitas. Só que ninguém vive de luz, nem mesmo quem gere as redes sociais. Elas passaram a se sustentar por propaganda, tráfego pago, essas coisas até que a receita diminuiu e muitas big techs tiveram até de demitir. Algumas redes sociais começaram a oferecer planos “Blue” para expansão das funcionalidades das redes. E então, será que começamos a viver a era “Blue” das redes sociais?

Quando Elon Musk incluiu o selo azul de verificado no plano pago Twitter Blue, muita gente chiou, principalmente quem já tinha o selo de verificado legado, conquistado pela notoriedade quando na prática aquele check serve para comprovar que a conta é realmente daquela pessoa. O plano chegou a vários países, incluindo o Brasil, e bem, a princípio parecia que era doideira do Musk para tentar levantar recursos para fazer a rede que ele comprou se pagar – e ele não pagou barato: comprou a rede social do passarinho por 44 bilhões de dólares.

Mas sabe como é, as loucuras de quem sai na frente são uma escola, e quem está querendo entrar para ela é a Meta, que do mais absoluto nada anunciou um plano pago nessa mesma linha do Twitter Blue, só que para o Facebook e o Instagram, no que o usuário pode desembolsar US$ 12 (60 reais na cotação mais aproximada) para ter assistência dedicada, recursos de segurança, prioridade em praticamente tudo nas plataformas, e ele: o check azul, que não seria concedido de qualquer jeito, e sim com upload de documentos.

Pois bem, chegamos naquilo que eu venho batendo na mesma tecla de que não existe almoço grátis e que as redes precisam, logicamente, se manter, e você deve saber que várias delas saíram mandando gente embora. Como pensar em lógica de divisão de custos desse jeito, ainda mais quando a maioria dos usuários reclama das propagandas que vê nas redes? É uma eterna corda-bamba trabalhar com rede social, mesmo que eu tenha dito que não pensaria nessa possibilidade. Mas é preciso logicamente também pensar nos prós e contras.

E isso logicamente vai impactar nas questões de audiência, visibilidade, essas coisas, e não só para mim, mas para muita gente que bem, eu avisei que só apostar em redes sociais seria furada se você não tivesse um ambiente próprio. E muita gente coloca toda a sua aposta de conteúdo nas mídias sociais, no que para mim é apenas um veículo de divulgação. Ok que eu tenho despesas com o site, mas ele me garante que eu não vou ter sobressaltos com qualquer loucura que acontecer nas redes sociais. E como eu preciso delas para divulgar o que eu publico aqui, sim, eu estou numa corda-bamba. Mas calma, as coisas melhoram!

E então, será que quem trabalha com criação de conteúdo está disposto a assumir essas despesas? O tempo dirá. Afinal, tudo no mundo tem um custo. Manter um site, eu sei bem disso. Agora rede social, também, e muito alto, afinal, sem publicidade nada se sustenta a não ser que você pague. Talvez isso ajude as pessoas a entenderem que o conceito de “internet livre” propriamente dita não existe. Livre mesmo, só um bate-papo na calçada.

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