Como diferenciar o discurso vazio da comunicação genuína e engajada?
Pergunta gerada pela inteligência artificial e respondida por mim
A comunicação é cheia de narrativas vazias e discursos que não se sustentam. O domínio da narrativa já deixou de existir há muito tempo, mas há quem ainda insista ao mesmo tempo que se pense em como criar novas narrativas. Mas uma coisa é certa: para se criar o novo, é inevitavelmente necessário superar o que é velho. Porque se existe a necessidade de se criar novas narrativas, é porque as velhas já não se sustentam mais. Querer manter por manter é a prova de que é muito difícil superar quando se tem vontade de fazer isso. Não tem que ter apego, não tem que ter saudade, tem que ter vontade de realizar.
E é sobre isso, sobre como a gente quer comunicar e como a gente quer se comunicar, como quer produzir e como quer receber a informação. E é assim que nasce uma comunicação genuína e engajada, que seja feita de pessoas, que entenda as pessoas, o que elas gostam, no que elas acreditam. Quando a gente entende que a comunicação é a ferramenta mais democrática que temos em mãos, sabemos do poder que ela tem e do princípio que ela traz na sua essência. Qualquer coisa diferente disso é um discurso vazio, e é isso que a gente tem que evitar no processo de comunicação, de como a gente usa para uma sociedade mais justa e democrática.
A comunicação não pode jamais ser uma ferramenta de exclusão. Ela é uma arma poderosa, e tem gente que usa muito mal, como se ela fosse uma ferramenta pura e simples de comunicar que você está certo e todos os outros estão errados. Isso não é comunicar. Comunicar é entender todos os lados e abraçar todas as narrativas para que as pessoas julguem o que é melhor para elas. Quem tem que definir o que é melhor para as pessoas não é quem comunica, é quem recebe a comunicação. As pessoas. Elas que julgam. Elas que elevam, elas que podem derrubar uma narrativa quando ela não convence ninguém.
Comunicação genuína também se traduz na diferença entre falar e fazer, sobre o que a gente pensa, sobre o que a gente diz, sobre o que a gente quer comunicar de verdade. E o que a gente quer comunicar de verdade? Como a gente quer ser visto? Como a gente pode tomar o controle de nossa própria narrativa, sem deixar que o topo fale por nós e crie a narrativa que quiser? A diferença entre falar e fazer reside no alinhamento entre comunicação autêntica e ação efetiva. Para que os discursos sejam legítimos, é essencial que correspondam a práticas reais, pois, do contrário, geram desalinhamento que resulta em desconfiança e perda de credibilidade.
E isso se traduz na forma de comunicação genuína, que sai de dentro de nós e que cria novos modelos de narrativa que ouçam, que sintam, que construam comunicação engajada de verdade. A comunicação genuína é fundamentada na verdade, precisão, objetividade, transparência e na capacidade de estabelecer uma conexão autêntica com o público. Ela transcende a simples transmissão de informações, incorporando honestidade, alinhamento entre discurso e prática, além de uma postura aberta ao diálogo e à escuta ativa. O poder da narrativa está em nós, e a gente precisa saber usar com sabedoria e serenidade.
#SetePerguntas
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