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Como eu construí a minha identidade

O que você define como identidade? Como você considera que construiu a sua ao longo do tempo?
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O que você define como identidade? Como você considera que construiu a sua ao longo do tempo?

Pergunta feita por este editor

Identidade é aquilo que nos torna únicos, e que vai além das nossas impressões digitais que nos tornam diferentes uns dos outros, e que estão nos nossos documentos de identidade, que bem, não são o assunto das sete perguntas da semana. Quando eu falo em identidade, eu falo naquilo que a gente é, naquilo que nos cerca, e como as identidades de cada um de nós converge para construir coisas únicas, que de certa forma, ajudam a definir a identidade de outras pessoas. É uma soma de um monte de coisas, sabe? Que eu poderia ficar horas falando, mas eu estabeleci que falaria sobre isso em cinco parágrafos de cinco linhas cada um, como eu sempre faço nessas respostas das sete perguntas. Isso se eu não me estender em algumas delas. Mas aqui, eu vou falar em cinco parágrafos de seis linhas.

Quando eu gosto de falar de alguma coisa, eu vou além dos cinco parágrafos com cinco linhas. Mas como eu tenho outras oportunidades ao longo da semana para falar sobre a construção da minha identidade, isso já é ótimo para quem quer falar horas sobre isso, mas pode falar uma vez a cada dia da semana. Um pouco da minha identidade está nessa maneira tétrica de falar sobre as coisas, mesmo quando eu quero me estender demais sobre um assunto, quando eu tenho os meus hiperfocos, e quando eu quero falar sobre alguma coisa que eu entendo. Mas aí você diz “ah, você não entende sobre isso, não estudou sobre”. E eu te digo: você quer escalar o seu time do coração porque acredita que ele não está jogando nada, mas não tem formação de técnico de futebol. E aí, qual a diferença? Não é sobre o que a gente estuda, as nossas vivências ensinam tanto quanto.

É do mesmo jeito que eu encaro a arte. Eu até fiz cursos de desenho e pintura para aprimorar o meu estilo, mas eu não aprendi tudo o que eu sei nesses cursos. Eu aprendi demais sobre a cidade onde eu nasci interpretando mapas na infância e depois andando de ponta a ponta nos trajetos para a escola e para a faculdade, me levando ao longo desse tempo a posteriormente a fazer verdadeiras “viagens de turismo” pelos bairros, para dizer hoje, perto dos meus 36 anos de idade, até mesmo a candidatos que seus planos sobre o transporte público são furados e não irão funcionar. Aliás, eu aprendi a viver a cidade de uma maneira completamente diferente de como as outras pessoas vivem a cidade. Porque eu praticamente nunca saí daqui. A escola, o curso e a faculdade me ensinaram muita coisa, mas na verdade fizeram que eu me aprimorasse nas coisas que eu mais gostava de fazer.

Olhe para o espelho e diga-me: essa pessoa que você enxerga é você mesmo? Eu mesmo tenho o meu estilo e vocês sempre vão me ver com um cabelo nem tão curto, nem tão longo, e uma barba e um bigode bem definidos, porque eu quis desenvolver o meu estilo assim, porque por mais que eu cortasse o meu cabelo naquele estilo mais baixinho, o cabelo sempre crescia um pouco mais rapidamente, porque é da minha genética mesmo. E bem, até aqui eu não estou acreditando que vou ficar calvo. Ou que os meus cabelos brancos vão crescer de forma acelerada a partir de agora. Ou que eu não precise de óculos como praticamente todos os outros membros da família precisaram. Talvez a idade não chegue no mesmo ritmo para mim como chegou para os outros. Um talvez com várias aspas.

A identidade é algo que você constrói com as suas experiências, e são as suas experiências que constroem a sua identidade. Não é uma coisa que se constrói de uma hora para outra, se constrói ao longo dos anos, de uma década que você tem saudade e vê o quanto as coisas mudaram de 30 anos para cá, e que você se lembra nitidamente. É uma ideia que surgiu na sua infância e você desenvolve ao longo da vida, como uma missão que você tem que cumprir para que a sua vida tenha valido a pena. É um sonho que você tem e que você quer realizar. É um conjunto de coisas que fazem aquilo que se chama identidade não ser o conceito concreto de um documento com a sua foto e impressão digital, mas ser o conjunto de coisas que te faz ser você mesmo e que te destaca das demais pessoas, cada qual com a sua identidade, cada qual com a sua contribuição. E assim a gente constrói uma sociedade dinâmica.

Este é o tema “Conhecendo Você”, o primeiro post do dia no Site Josivandro Avelar, com perguntas que eu respondo sobre temas de autoconhecimento e cotidiano. Inicialmente elaboradas por inteligência artificial, as perguntas passaram a ser elaboradas por mim e pelo público através dos canais de contato e redes sociais.

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