Muitas coisas chamaram a atenção em mim no programa Globo Repórter de ontem, que falou sobre oportunidades de crescimento e emprego que vem surgindo em vários locais do país.
A começar pelas obras da ferrovia Transnordestina, aqui, perto, em Pernambuco. A obra vem gerando vários empregos, tanto que para isso a construtora vem precisando de ônibus para levar os operários aos canteiros de obras. Os ônibus que apareceram na reportagem são da Viação São Jorge, uma empresa aqui da Paraíba que na capital atua no transporte coletivo urbano.
Mas viemos falar aqui de novo dessa fonte incompreendida que aos poucos vai ganhando espaço… Candara, a fonte tipográfica do Office 2007 que aparece no textos que você lê no blog, no cabeçalho, em tudo, tanto que é quase uma marca registrada. É ela que aparece no Capivari, a moeda social da cidade de Silva Jardim, no Rio de Janeiro. Além de lembrada no projeto gráfico das notas, elas são muito valiosas por lá.
Para quem não entendeu o que é Capivari, explico: a moeda social tem movimentado e muito a economia do município de Silva Jardim. Comerciantes fazem propaganda anunciando os preços dos produtos em Capivaris, e os compradores conseguem 20% de desconto nas mercadorias comprando-as em Capivaris. Os moradores trocam os reais por Capivaris num banco comunitário. Na cotação do Capivari, 1 Capivari vale 1 real.
Resumindo: em Silva Jardim você troca os seus reais por Capivaris, e consegue um bom desconto dos comerciantes se você compra algo em Capivaris. E os comerciantes trocando os Capivaris por reais (em forma de linhas de crédito) conseguem assim um bom impulso para seus negócios. E todo mundo sai ganhando.
E o designer das notas do Capivari também está de parabéns. Além de lembrar da fonte Candara no projeto gráfico, agregou-a a um elemento bem valorizado: o dinheiro.
